Porsche conversa com Da Costa para substituir Lotterer na Fórmula E em 2023
Com um título da Fórmula E no currículo, António Félix da Costa vai deixar a DS Techeetah e já está em conversas com a Porsche por um possível acordo para 2023, ano de estreia dos carros Gen3
Campeão da Fórmula E na temporada 2019/2020, António Félix da Costa vai mudar de equipe para a próxima temporada — ano de estreia dos novos carros Gen3 da categoria. E de acordo com informações do portal The Race, o piloto português já estaria em conversas com a Porsche para defender a equipe em um acordo de múltiplos anos que representaria também a saída de André Lotterer da equipe — ao menos, como titular na FE.
Esta não seria, no entanto, a única opção de Da Costa na categoria até o momento. O competidor também negocia com a DS — atual fornecedora de motor da sua equipe, a Techeetah —, que vai passar a fabricar o trem de força para outra escuderia do grid a partir do ano que vem — a favorita no momento é a Venturi, que deve correr como Maserati a partir do ano que vem, utilizando os motores da DS.
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Como os testes pré e pós homologação começarão a ser feitos no mês de maio, é esperada uma definição por parte de Da Costa até o final de abril. No momento, a Porsche aparece como favorita na negociação para formar uma dupla entre o português e Pascal Wehrlein.
Isso significaria a saída do alemão André Lotterer, que foi confirmado para uma terceira temporada com a equipe depois da Porsche não entrar em acordo com Mitch Evans, que renovou com a Jaguar. Apesar do bom início de campeonato, Lotterer pode ser sacado em 2023 para a entrada de Da Costa. Caso isso aconteça, é esperado que o piloto permaneça com a equipe e retorne ao endurance.
Desde o verão de 2020, informações dão conta de que tanto o português como seu companheiro de equipe, Jean-Èric Vergne, estariam incomodados com alguns atrasos de pagamento da equipe, após algumas complicações no investimento dos donos da equipe, a empresa de marketing esportivo chinesa SECA.
Para se ter uma ideia, Da Costa já havia avaliado outras opções dentro do grid da Fórmula E quando os problemas permaneceram no ano passado, e chegou a conversar com a Mercedes sobre uma vaga — enquanto o nome de Nyck De Vries era envolvido em uma possível ida para a Williams na Fórmula 1.
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No entanto, o acordo não saiu e tanto De Vries como Da Costa permaneceram em suas respectivas equipes. Anthony Diorio, empresário do ramo de criptomoedas, se envolveu em conversas para adquirir a equipe, mas também não entrou em acordo. Atualmente, a Techeetah vem sendo comandada pelo CEO Mark Preston e o diretor-comercial Keith Smout.
Da Costa já defendeu três equipes diferentes na Fórmula E, e a tendência é que escolha a quarta para o ano que vem. De 2014 a 2016, o português foi piloto da Amlin Aguri, antes de trocar para a Andretti por mais três temporadas. António, então, substituiu o próprio Lotterer na DS Techeetah em 2019 e venceu o campeonato em sua primeira participação com o time sediado na França.
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