Participei da Copa Stratum/coinBR GP e foi incrível. Mas acredite: cômico também, já que fui último

À parte o meu resultado cômico na bateria que corri, saindo e terminando na última colocação, a experiência única de ter participado da Copa Stratum/coinBR GP de Kart vai ficar para sempre na minha memória

Minha relação com o kart é recente, tal qual com o jornalismo esportivo no ramo da velocidade. Não dirijo nada, nem carrinho de rolimã (saudades), não tenho carteira de motorista e nem Mario Kart eu jogo mais. Mas a experiência de trabalhar na cobertura da primeira temporada da Copa Stratum/coinBR GP foi despertando em mim um interesse por esse ‘brinquedo’ que há tempos não tinha com nenhuma outra coisa.

Estar na pista é perceber como os pilotos são competitivos, têm o timing perfeito para diminuir em uma tomada de curva e acelerar na reta oposta, essas decisões que a gente vê os caras tomarem em frações de segundo, acreditamos que é fácil, mas, minha nossa, como somos ingênuos, é difícil para caramba. Máximo respeito a todos que estão nessa caminhada há tempos, vocês são especiais.

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A participação em uma prova da Copa Stratum/coinBR GP de Kart já era para ter acontecido na corrida anterior, durante uma conversa com o Renato Ribeiro, chefe da Scuderia GP, e o Victor Martins. Confesso que fiquei receoso para correr assim, de sopetão, e refuguei. Posterguei para a edição seguinte, que foi prontamente aceita pelos dois. Não por medo de virar motivo de gozação dos amigos do site, simplesmente achei que não estava preparado para um desafio deste e, por isso, precisava me preparar para correr.

Antes de entrar no Autódromo da Granja Viana no último sábado (28) para disputar a etapa 3 da Copa Stratun/coinBR GP, eu só havia andado uma única vez, em um aniversário de um amigo, curiosamente no mesmo palco da prova deste final de semana. Nesta bateria com 16 pilotos, acabei em 13º, se minha memória ainda colaborar comigo.

Evidentemente, meu resultado no sábado foi cômico: saí no kart #21 (Giancarlo Fisichella, em 1996, pela saudosa Minardi) e completei a prova em último lugar – não consegui nem fazer frente ao amigo Anderson Vieira, patrocinador do evento. Fiquei três voltas atrás da rapaziada (apesar da torcida de Nathalia de Vivo – representante do site na segunda etapa do campeonato – para que eu levasse mais voltas que ela para poder me zoar), rodei duas vezes, dei um rolê na grama e meu carro simplesmente apagou na reta oposta na última volta. Felizmente, os fiscais de prova me ajudaram a, pelo menos, completar o último giro na pista.

Mas meu objetivo não era pódio, nem nada do tipo. Queria apenas sentir como era um ambiente de corrida, o briefing dos pilotos com o Rafael Suzuki foi bem legal, ver Ricardo Talarico e o Alex Campo correndo é um prazer, dois caras que eu conheci cobrindo a primeira edição do campeonato, que eu passei a admirar bastante e fazem sempre questão de estarem na roda com a gente do site para tomar cerveja e falar bobagens conosco – são com certeza, dois embaixadores da Copa. Esses caras foram fundamentais para o pódio nas 500 Milhas de Kart do ano passado, eles são bons demais nas quatro rodas.

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As dores no corpo que fiquei assim que saí do carro valeram a pena. A experiência de ser um piloto por algumas horas é algo que não irei esquecer tão cedo. Márcio Simão acabou como vencedor da bateria em que corri, e André Mansano é o líder da temporada 2018, monstros de pilotos também, manjam demais desse riscado.

A você, leitor, que chegou até o fim deste relato deste repórter que se aventurou como piloto por um sábado (de muito calor, diga-se) e quer ter a mesma experiência que a minha (espero mesmo que você vá melhor que eu, de verdade), a próxima etapa já tem dia, horário e local marcados: acontece no dia 19 de maio, a partir das 18h, novamente no Kartódromo da Granja Viana. Você realmente não vai se arrepender, é uma experiência incrível de convivência, de pilotagem, de resenha, de tudo o que cabe numa corrida de kart.

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