Johnson comemora resultado “incrível” da Nascar em Le Mans: “Meu coração está cheio”

Pilotado por Jimmie Johnson, Jenson Button e Mike Rockenfeller, o Camaro modificado da Nascar completou as 24 Horas de Le Mans na 39ª posição e arrancou suspiros de orgulho após cumprir missão de chegar ao fim da corrida

A Nascar cumpriu sua missão nas 24 Horas de Le Mans — e com louvor. Entrando sob o projeto Garage 56, com um Camaro ZL1 modificado e operado pela Hendrick, a categoria levou seu protótipo até o fim da corrida, passando por uma falha desafiadora no início do domingo (11) que chegou a custar algumas posições na pista. No fim, um 39º lugar que pode não parecer grande coisa, mas foi o suficiente para deixar Jimmie Johnson — heptacampeão da modalidade — em êxtase.

“Meu coração está cheio”, disse Johnson após a corrida. “Por todas as razões que já sabemos: vir aqui junto a Nascar, Hendrick, Chevrolet, Goodyear… Muitas pessoas que estão trabalhando aqui são de equipes com as quais já venci corridas e campeonatos. São tantos rostos familiares, ter essa experiência estava fora de cogitação”, declarou.

“A recepção dos fãs, seja no desfile ou na volta de resfriamento, até os fiscais de pista estavam ficando malucos”, brincou Johnson. “Foi tudo incrível, meu balde está cheio. Estou realmente muito feliz”, ressaltou.

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No fim, o Camaro da Nascar completou 285 voltas em Le Mans (Foto: Nascar).

A entrada do Camaro na edição 91 da corrida em Le Mans foi motivada pela comemoração de 75 anos da Nascar, mas não se tratou de um feito inédito. Bill France Sr., pai do atual presidente da categoria, Jim France, já havia inscrito dois carros na prova de 1976. Assim, o americano deu continuidade à tradição e também destacou a felicidade com o resultado final.

“Isso foi inacreditável”, destacou France. “Foram milhares de horas de trabalho duro por parte de centenas de pessoas que fizeram isso acontecer. A forma com a qual o time e a equipe dos boxes performaram durante toda a semana foi simplesmente fantástico”, elogiou.

“Eu espero que meu pai e meu irmão estejam em algum lugar lá de cima olhando para baixo e sorrindo”, admitiu. “Quando saímos, o objetivo era tentar completar a corrida e não terminar em último. E cumprimos isso”, frisou.

Jimmie Johnson saiu bastante feliz com o desempenho do Camaro ZL1 em Le Mans (Foto: IndyCar)

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Por fim, Rick Hendrick — dono da equipe que preparou e operou o carro — também rasgou elogios ao desempenho na corrida. “Mr. H”, como é conhecido, admitiu que tinha certo receio de ver os planos fracassarem em uma das corridas mais exigentes do mundo no esporte a motor, mas saiu com a sensação de que a Nascar consegue trabalhar em qualquer tipo de cenário.

“Isso me deixa orgulhoso de nosso esporte”, admitiu Hendrick. “A última coisa que eu queria é que chegássemos aqui e caíssemos de cara. Eu estava preocupado com isso. Desde o início, com Chad [Knaus, supervisor do projeto] e Greg [Ives, chefe de equipe], eu disse: temos de fazer isso certo. Não economizamos gastos”, apontou.

“Nossas equipes da Nascar conseguem fazer qualquer tipo de corrida que quiserem. Elas possuem o talento, os engenheiros e um monte de pessoas inteligentes que podem fazer qualquer coisa”, finalizou um orgulhoso Hendrick.

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