Drugovich aprova ELMS e diz que precisava voltar a competir: “Não conseguia me segurar”

Felipe Drugovich admitiu que estava extremamente ansioso para retornar às pistas após um 2023 em que atuou apenas como piloto de testes e desenvolvimento

Felipe Drugovich voltou a competir! O campeão da Fórmula 2 em 2022 passou 2023 inteiro apenas como piloto de testes e desenvolvimento e resolveu retornar à pista de maneira competitiva pela ELMS em 2024. Após a primeira etapa do campeonato, as 4 Horas de Barcelona, mostrou estar aliviado com o retorno.

Na ELMS, Drugovich faz parte do conjunto #10, da equipe Vector, onde guia um Oreca 07 ao lado de Ryan Cullen e Stéphane Richelmi. O trio ficou na décima colocação entre 14 da classe e 13º no geral e marcou ponto na estreia da temporada. Para o piloto brasileiro, reserva da Aston Martin na F1, o fundamental era retornar às competições.

“Estou curtindo. É um ambiente diferente ao que estou acostumado, muito mais tranquilo e relaxado. A experiência é diferente, com corridas mais longas, e tem sido muito divertido. E também é bastante útil para me manter afiado para as atividades de F1 no caso de precisar substituir alguém”, afirmou ao portal inglês Formula Scout.

“Depois de um ano parado, já não conseguia mais me segurar. Precisava correr alguma coisa, então foi uma boa oportunidade de continuar guiando e afiado. Você pode testar o quanto conseguir, mas nunca será a mesma coisa que correr de verdade. Então é muito bom estar aqui”, continuou.

Felipe Drugovich ainda se vê com chances na F1 (Foto: Aston Martin)

“É necessário se adaptar a vários estilos de pilotagem, é muito diferente, mas também se trata de um carro rápido. Fazemos tempo de voltas comparados aos da F3, algo que para um carro 300 kg mais pesado que um F3 é bastante bom. É um bom carro de guiar”, falou. Para efeitos de comparação, a pole do LMP2 da ELMS em Barcelona foi de 1min28s071, enquanto a F3 teve 1min26s646 como melhor tempo na sessão de testes de duas semanas atrás.

Apesar das poucas portas abertas no momento, Drugovich continua com fé de que terá uma chance na F1.

“Ainda tenho chances — do contrário, não estaria no paddock. Fico na equipe tentando entender o máximo que puder enquanto fico pronto e em forma para substituir alguém se for preciso. Além disso, acompanho todas as reuniões no fim de semana de corrida e tento ficar o mais próximo possível daquilo que está acontecendo com o carro. Além de estudar os dados e fazer trabalho de simulador quando não estou nas corridas. É o trabalho completo”, finalizou.

No ano passado, Drugovich fez uma série de testes de pista e simulador com a Aston Martin, mas também atuou na sessões de novato da Fórmula E, com a Maserati.

A temporada 2024 do ELMS continua no dia 5 de maio, com as 4 Horas de Le Castellet, em Paul Ricard.

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