Costa comemora 4º lugar em classificação “superpositiva” para 6 Horas de São Paulo
Nicolas Costa também mostrou preocupações com o alto desgaste dos pneus, que, de acordo com ele, foi "maior do que imaginava" em Interlagos
Nicolas Costa mostrou uma boa performance durante a classificação deste sábado (13), em Interlagos, e garantiu a quarta posição no grid de largada da classe LMGT3 para as 6 Horas de São Paulo, quinta etapa da temporada 2024 do Mundial de Endurance (WEC). O brasileiro comemorou a boa posição de largada, mas reclamou do alto desgaste dos pneus da McLaren #59.
Se quiser vencer a prova no circuito paulistano, Costa terá de superar o trio da Iron Dames, formado por Sarah Bovy, Rahel Frey e Michelle Gatting, que cravou 1min34s413 e ficou com a pole-position, 0s498 à frente do piloto carioca, que ainda conta com James Cottingham e Grégoire Saucy ao lado. O Porsche #92, da Manthey, e a McLaren #95, também da United Autosports, fecharam o top-3.
“Foi uma classificação superpositiva. A gente está largando da segunda fila, então é ótimo”, disse Nicolas em entrevista ao GRANDE PRÊMIO. “Durante as seis horas que a gente precisa estar ali na frente, ter uma boa estratégia e gerenciar bem a corrida sem tomar nenhum tipo de punição, é isso que importa. Então é uma boa posição, com certeza”, continuou.
Questionado se há algo que ele gostaria de mudar no carro para a prova deste domingo, Nicolas foi sincero. “Sempre tem. A gente está estudando. Tem um monte de coisas que nós gostaríamos de fazer, mas não podemos por causa do regulamento, mas sempre tem uma direção para seguir”, apontou.

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Uma reclamação recorrente por parte dos pilotos tem sido em relação ao alto desgaste dos pneus. Em exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Nicklas Nielsen, que larga em sexto com a Ferrari #50 entre os hipercarros, foi um dos que mais falaram sobre essa questão, apontando como um dos fatores que podem determinar o resultado da corrida. Costa, por sua vez, também ficou surpreso com o que viu.
“O desgaste está bem, bem alto, até maior do que eu imaginava. Não sei como estão os outros carros nesta questão, mas acredito que não muito melhores do que a gente. É óbvio, vei ter carro melhor, carro pior, mas agora é a gente tentar gerir isso da melhor maneira possível e fazer uma boa corrida”, explicou.
Com 36 carros correndo ao mesmo tempo na menor pista do calendário do WEC, saber lidar com o tráfego vai ser extremamente importante para os pilotos, que precisam sobreviver ao longo das seis horas. “Com os hipercarros a gente sabia que ia ser apertado. Tem muito carro andando junto e a pista, por si só, tem muitas curvas que são apertadas, então isso acaba complicando um pouco”, apontou Costa.
“A gente entende que eles [hipercarros] querem perder o mínimo de tempo possível passando a gente, e nós queremos perder o mínimo de tempo com eles passando a gente. Foi uma tarde tranquila, pois só tive problemas, de fato, com um carro da GT3”, finalizou.
O GRANDE PRÊMIO cobre in loco as 6 Horas de São Paulo com Victor Martins, João Pedro Nascimento, Pedro Luis Cuenca, Luana Marino, Bernardo Castro, Kaio Esteves, Vicente Soella, Carol Vergílio e Rodrigo Berton. A equipe de transmissão terá Matheus Pinheiro na narração e comentários de Bruno Taiar e Ricardo Arcuri. No domingo (14), a GPTV, o canal 1 no YouTube, começa a exibição das 6 Horas de São Paulo às 11h, com largada prevista para as 11h30.

