Mario Andretti pede expulsão de Montagny do automobilismo: “Se dependesse de mim, seria banido”
Correndo pela equipe Andretti na F-E, Franck Montagny foi pego no antidoping depois da etapa da Malásia com um derivado da cocaína e está suspenso preventivamente das competições enquanto aguarda sua punição
“Imperdoável”, é assim que Mario Andretti define a postura de Franck Montagny no fim de semana da F-E na Malásia, em novembro do ano passado. Na ocasião, o francês fez um exame antidoping que mais tarde indicou a presença de uma substância derivada da cocaína no organismo. Para o campeão mundial de F1 de 1978, Montagny deveria ser banido do automobilismo.
Na F-E, o piloto de 37 anos defendia a equipe Andretti, comandada por Michael, filho de Mario. E foi o neto Marco quem assumiu a vaga no último fim de semana, em Buenos Aires, na quarta etapa da temporada.
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“Se dependesse de mim, Monsieur Montagny seria banido pelo resto da vida”, afirmou Mario ao jornal alemão ‘Welt’.
“É um grande desapontamento para todos nós, pois ele colocou em perigo todos os outros pilotos na pista. O que ele fez é imperdoável no nosso esporte”, acrescentou Andretti.
Andretti minimizou a existência de mais casos do tipo no esporte. "Sempre tem uma ovelha negra, mas não há problemas com drogas ou doping no automobilismo. O fato de que Montagny foi pego mostra que os sistemas de controle funcionam", elogiou.
Suspenso preventivamente após a confirmação do resultado do exame, Montagny agora aguarda uma sanção por parte da FIA. O próprio admitiu a culpa e disse que teme que sua carreira tenha chegado ao fim por conta do caso.
Embora o assunto esteja sendo tratado internamente de maneira sigilosa e não haja ainda uma decisão tomada, o Diário Motorsport , parceiro do GRANDE PRÊMIO, pode afirmar que a revisão – ou até mesmo a interrupção – do contrato com a equipe Williams na F1 está na pauta de assuntos pendentes nesse início de 2015 na Petrobras. Não que a presença da petrolífera brasileira na categoria esteja ameaçada pelos atuais solavancos políticos e econômicos, mas uma questão pontual de ordem técnica teve o poder de colocar o acordo numa vasta planilha de ações que estão sujeitas a revisão.
Atual chefe de comunicação da F-E, Luca Colajanni atuoua ainda na temporada 2014 como diretor de parcerias da Marussia na F1. O italiano, que também respondeu durante mais de 20 anos pela área de imprensa da Ferrari, permaneceu no cargo em Banbury até meados de setembro, logo depois do GP da Itália, muito antes da derrocada da equipe anglo-russa no Mundial. Mesmo assim, o assessor lamentou o destino do time com a grave crise financeira, mas também saudou o melhor momento da esquadra no ano passado, quando somou dois pontos com a nona colocação de Jules Bianchi no GP de Mônaco, em maio passado.
Daniel Ricciardo fez uma grande temporada em 2014, mas a Red Bull não entregou a ele um carro que desse condições de conquistar o título mundial. Em 2015, Ricciardo crê que a Mercedes não tem mais o que melhorar, enquanto Red Bull ainda tem muito onde evoluir. Portanto, o piloto acredita que a diferença entre as duas irá diminuir bastante
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eP de Mônaco
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