Ainda indefinida para 2015, McLaren tem semana decisiva para escolher entre Button ou Magnussen

O mistério sobre a dupla de pilotos da McLaren na temporada 2015 da F1 está perto do fim. Ainda nesta semana, Éric Boullier, diretor de corridas de Woking, deve se reunir com Ron Dennis, diretor-executivo da marca, para decidir a dupla do próximo ano.

 

As discussões entre Boullier e Dennis já estão acontecendo há algum tempo, já que a dupla tenta decidir quem será o companheiro de Fernando Alonso no time. De acordo com rumores do paddock da F1, Éric e Ron tem opiniões diferentes sobre o segundo piloto, com o francês preferindo Jenson Button e o britânico apostando em Kevin Magnussen.

Nesse cenário, a performance de Button no GP do Brasil pode ajudar Dennis a mudar de ideia. O britânico conquistou o quinto posto no grid de Interlagos e fechou a corrida na quarta colocação. Restando uma única etapa na temporada, Jenson tem quase o dobro dos pontos de Magnussen no Mundial: 106 – 55, respectivamente.

 

Questionado se a performance de Button na pista de São Paulo faria diferença na decisão da equipe, Boullier evitou conjecturas e se limitou a dizer que foi “um ótimo fim de semana para o time”.

 

“Antes de Sochi, nós estávamos um pouco para baixo. Mas em duas das três últimas corridas, nós claramente mostramos que somos capazes de colocar os carros no top-5 — Austin foi um pouco mais difícil”, ponderou. “Mais os níveis de performance estão subindo, nós estamos nos aproximando e, para mim, é importante manter este momento até o fim da temporada”, considerou.

 

“Isso significa que tudo que fizemos durante a temporada agora está começando a compensar e nós estamos construindo o futuro, então é bom”, avaliou. “Mas, especificamente neste fim de semana, e especificamente nesta corrida, Jenson foi realmente ótimo”, elogiou. 

 

Para a próxima temporada, entretanto, a McLaren ainda não sabe como será performance do motor Honda em comparação com os propulsores de Mercedes, Renault e Ferrari. 

 

“Tenho certeza de que serão bons”, garantiu Boullier. “Realmente será uma curva de aprendizado para eles em dirigibilidade, em simplesmente trabalhar juntos. Depois de 20 anos com a Mercedes, nós temos uma relação forte, mas este é um novo parceiro, novas pessoas e também uma cultura diferente”, apontou. 

 

“Então tudo será novo, o que significa que vai levar tempo para nos ajustarmos, mas sabemos que será bom”, opinou. “Por agora, como dizemos, não prometa demais, entregue demais”, concluiu.