Albon diz que assoalho atual da Williams “é mais complexo e parecido com da Red Bull”

Alexander Albon descartou a ideia de que a revelação do antigo assoalho da Williams tenha sido um ponto de virada para a equipe. Ao GRANDE PRÊMIO com exclusividade, ele afirmou que a atualização já estava sendo preparada desde o final do ano passado

Um dos momentos que mais marcaram a temporada 2023 da Williams não teve a ver com algum ótimo resultado em corrida, pelo contrário, foi fruto de uma batida de Logan Sargeant, mais precisamente no TL3 da Espanha. Foi lá em Barcelona que o carro do americano foi içado ao ar e o mundo tomou conhecimento do simplório assoalho do FW45.

Dali em diante, porém, a Williams começou uma virada, ainda que em pequenos passos, que a fez deixar de vez do status de lanterna, mas Alex Albon acredita que a sequência de fatos não passou, na verdade, de uma coincidência. Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, realizada durante a passagem da Fórmula 1 por Interlagos, o tailandês disse que a equipe já preparava a atualização desde o final do ano passado, por mais que tenha decidido apressar a estreia justamente para o final de semana seguinte à Espanha: o Canadá.

O GP quis saber a visão de Albon sobre toda a situação e se considerava um ponto de virada para a Williams na temporada. “Tínhamos esse assoalho antes das seis ou sete primeiras corridas, mas não foi um ponto de despertar porque o nosso novo já estava sendo projetado no ano assado, em novembro, dezembro”, explicou o piloto.

“Os prazos de entrega dessas atualizações são enormes, às vezes cinco, seis meses, e esse foi o nosso caso”, continuou.

O assoalho da Williams hoje é muito mais próximo ao que se vê nas equipes de ponta, disse Albon (Foto: Rodrigo Berton/Warm Up)

Por conta da volta do efeito-solo, o assoalho passou a ter papel fundamental no desenvolvimento aerodinâmico do carro. O fundo do RB19 também passou a ser de conhecimento público após a batida de Sergio Pérez em Mônaco, e foi possível notar a disparidade do trabalho entre a Red Bull e a Williams.

Albon reconhece isso, porém revelou que o modelo que estreou no Canadá tem um design “mais complexo e parecido” com o que é visto nas equipes de ponta.

“Sabíamos que as pessoas olhariam para o nosso assoalho e achariam muito básico, mas, na verdade, se você ver o novo que estreou no carro depois do Canadá, é um pouco mais complexo e mais parecido com o que vemos na Red Bull e na Mercedes. Mas é claro que essas equipes de ponta estão um passo à frente de todos os outros quanto à complexidade dos carros”, encerrou Albon.

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