Albon diz que Williams apressou atualizações para GP do Canadá: “Apostamos tudo”

A Williams levou um carro repaginado ao GP do Canadá, incluindo um novo motor, e foi recompensada com o melhor resultado desde a implementação do novo regulamento, em 2022

A Williams chegou ao GP do Canadá com mudanças profundas em seu carro, e o resultado final de Alexander Albon, sétimo colocado, deixou a equipe com uma sensação de dever cumprido no Circuito Gilles Villeneuve. Foi a melhor posição de chegada do time britânico sob o novo regulamento técnico da Fórmula 1, que estreou no ano passado, e o tailandês ressaltou a importância de ter ‘apressado’ as atualizações na conquista dos seis valiosos pontos.

“Nós tivemos um ótimo carro neste fim de semana”, celebrou Albon. “Não posso agradecer à equipe o suficiente. Estive na fábrica bastante nas últimas duas semanas em termos de trabalho no simulador, mas também com James [Vowles], e não posso dizer a vocês o quanto estávamos devendo com as atualizações após Barcelona”, explicou.

“Estávamos no limite”, admitiu. “Decidimos adiantar as atualizações no Canadá, e James e eu fomos encontrar as pessoas na fábrica e discutir isso com elas — precisávamos ter as peças prontas no Canadá. Seria nossa única chance antes de uma corrida como Monza chegar. Os caras trabalharam demais para aprontar tudo”, elogiou.

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Albon garantiu o melhor resultado da Williams desde o início de 2022 (Foto: AFP)

Albon admitiu que a equipe sofria pressão para demonstrar resultados em mais uma temporada difícil na Fórmula 1. Assim, apostou tudo na etapa do Canadá, inclusive com um novo motor, e foi recompensada com uma velocidade de reta que garantiu segurança sobre os ataques de Esteban Ocon no fim da corrida.

“É ótimo poder atualizar o carro. Colocamos até uma nova unidade de potência neste fim de semana, apostamos tudo nessa etapa”, admitiu. “Havia certa pressão, sob alguns aspectos, para entregarmos [resultados] neste fim de semana. E conseguimos”, destacou.

O piloto tailandês, inclusive, teve a oportunidade de viver um momento que tem se tornado raro para a Williams na F1: liderar um pelotão. Longe dos seis primeiros, Albon precisou sustentar a pressão de Ocon até a última volta para garantir os pontos e disse que o fato o fez lembrar dos dias em que liderava corridas na Fórmula 2 e na Fórmula 3.

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Segundo Albon, a Williams apostou forte no GP do Canadá (Foto: Williams)

“Eu sempre, mesmo nos dias de F3 e F2, gostei de liderar o pelotão e controlá-lo”, disse. “Obviamente, eu não estava liderando a corrida, mas estava liderando [um pelotão] naquele momento — você pode chamar de corrida intermediária”, afirmou.

“É quase como se você fizesse apenas o suficiente para mantê-los atrás e garantir que você tenha o suficiente no tanque para chegar ao fim da corrida”, apontou. “É algo complicado de gerenciar. Não teria conseguido fazer isso sem um bom carro”, finalizou.

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