Williams inicia corrida contra tempo para reparar chassi de Albon antes de GP da China

Alexander Albon se envolveu num incidente de corrida com Daniel Ricciardo no GP do Japão e bateu forte o carro na barreira de pneus. A Williams agora prepara o envio do chassi do #23 de volta à fábrica em Grove para reparos antes do GP da China

A Williams encerrou a passagem pelo Japão em situação extremamente delicada para o GP da China, que acontece daqui a duas semanas. Por conta do acidente de Alexander Albon logo depois da largada, após fechada de Daniel Ricciardo, a equipe terá de enviar o chassi do carro #23 de volta à fábrica em Grove para reparos, informou a revista inglesa Autosport.

A questão, todavia, é que o time já chegou em Suzuka com um carro ‘remendado’: o de Logan Sargeant, mas por conta de um acidente de Albon no TL1 da Austrália. Ao escapar forte na curva 6 e danificar a estrutura, o tailandês pegou o carro do colega, uma vez que os ingleses não possuíam chassi sobressalente.

A terceira peça, na verdade, só estará disponível em Miami, etapa programada apenas para a primeira semana de maio. As condições, portanto, não permitiam erros ou quaisquer incidentes, e foi justamente o que aconteceu com Albon, que não teve culpa na batida.

Sargeant, que foi à pista com o chassi então reparado depois da Austrália, também flertou com o perigo, primeiro ao bater no TL1, mas também em uma escapada e retorno à pista bizarro durante a corrida.

Alexander Albon bateu forte, mas não teve culpa no acidente (Foto: Reprodução/F1)

Ainda na sexta-feira, em Suzuka, o chefe da Williams, James Vowles, explicou à imprensa que a produção do chassi pode levar de oito a dez semanas, mesmo com todos os recursos disponíveis. “E isso é quando se chega a um terceiro. Os primeiros demoram mais enquanto se acostuma com o processo.”

“É evidente que não temos toda a organização trabalhando somente nisso, estamos trabalhando ao mesmo tempo em peças sobressalentes e atualizações e tentando obter o rendimento. No nosso caso, é claro que nunca tivemos a intenção de estar aqui [no Japão] sem três chassis.”

“Isso é resultado de uma sobrecarga no sistema, da complexidade deste carro e da quantidade de coisas que tivemos de superar. Em termos de complexidade, é enorme. O chassi consiste em milhares e milhares de peças que você tenta organizar ao mesmo tempo”, concluiu Vowles.

Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia.

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