Alfa Romeo cita “ritmo lento” em evolução e define meta para 2023: “Acelerar atualizações”

Xevi Pujolar, chefe de engenharia da Alfa Romeo, explicou que a equipe não conseguiu acompanhar o ritmo de produção das rivais e, por isso, os pacotes de atualizações chegavam atrasados na temporada 2022 da F1

A temporada 2022 da Alfa Romeo na Fórmula 1 esteve longe de ser ruim, muito pelo contrário. Mas a julgar pelo bom projeto que tinha nas mãos, fechar o campeonato empatada com a Aston Martin não era exatamente o que a base em Hinwil esperava, e muito dessa queda foi sentida principalmente na segunda metade em diante — culpa da falta de atualizações frente às rivais, na visão de Xevi Pujolar.

À revista inglesa Autosport, o chefe de engenharia da Alfa Romeo explicou que enquanto as equipes adversárias estavam focadas em mudanças para redução de peso e outras melhorias aerodinâmicas, o time italiano sentiu que “estava ficando para trás”. Para se ter uma ideia, após o GP do Canadá, foram 13 corridas realizadas e apenas quatro pontos somados por Valtteri Bottas (três) e Guanyu Zhou (um).

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Valtteri Bottas somou apenas três pontos após o GP do Canadá (Foto: AFP)

“Perto da parada, provavelmente a taxa de desenvolvimento dos outros, ou a taxa de pacotes [de atualização], foi um pouco maior que a nossa”, avaliou Pujolar. “Acho que estávamos evoluindo no mesmo ritmo, mas não conseguíamos produzir [peças] no mesmo ritmo. Foi isso que observamos, nossos pacotes chegaram um pouco atrasados”, acrescentou.

“Com certeza, nosso objetivo para a próxima temporada é tentar trazer ou acelerar esse lado para estarmos mais alinhados na competição. Se for possível ter esses pacotes mais cedo, sem dúvida vamos nos beneficiar de mais corridas, e isso será melhor na briga pelo campeonato”, completou o espanhol.

Bottas seguiu Pujolar, explicando que, mesmo com o resultado expressivo na classificação para o GP da Cidade do México, a Alfa Romeo não conseguia acompanhar o progresso das rivais. “Sem dúvida, uma de nossas fraquezas foi a velocidade em trazer atualizações”, disse o finlandês.

“Isso aconteceu por causa da produção, não tínhamos pessoal suficiente para produzir as peças. Equipes como a Mercedes, por exemplo, definitivamente contam com mais pessoas e podem produzir as coisas mais rápido”, continuou.

“E também os problemas de confiabilidade que tivemos, gastamos muita energia tentando resolvê-los em vez de trabalhar o desenvolvimento do carro. Isso nos distraiu bastante no meio do ano. Agora que temos a confiabilidade, digamos, em um bom nível, vamos poder nos concentrar puramente na evolução [do carro]”, finalizou Bottas.

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