Alonso diz que simulações apontavam para top-10 em Barcelona e confia em pontuar no GP de Mônaco

Fernando Alonso voltou a mostrar confiança na evolução da McLaren e contou que as simulações do time indicavam que a corrida em Barcelona seria a primeira chance de chegar ao top-10. Com a falha nos freios na Espanha, asturiano crê que Mônaco será a segunda chance do time

Fernando Alonso acredita que o GP de Mônaco será a oportunidade perfeita para a McLaren finalmente marcar seus primeiros pontos na temporada 2015 da F1. A equipe de Woking é a escuderia que mais vezes venceu no principado.
 
A temporada 2015, no entanto, não vem sendo fácil para o time britânico, que este ano conta com motores fornecidos pela Honda. No GP da Espanha, quinta parada da Mundial, Alonso e Jenson Button chegaram ao Q2 pela primeira vez no ano, mas o espanhol abandonou a prova após uma falha com os freios e o britânico terminou em 16º.
Fernando Alonso acredita que pode pontuar em Mônaco (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Apesar dos resultados ruins, Alonso revelou que as simulações da McLaren indicavam que ele poderia terminar em nono na prova de Barcelona, o que o deixa confiante para o restante da temporada.
 
“Acho que vamos pontuar em Mônaco”, disse Alonso em entrevista à emissora britânica Sky Sports. “[Na Espanha] nossas simulações até o abandono nos colocavam no nono lugar, então já seria a primeira oportunidade de pontuar. Em Mônaco será a segunda”, justificou.
 
“A partir de agora, vamos estar sempre no limite do décimo lugar para as próximas duas ou três corridas. Tomara que depois da Áustria nós estejamos mais seguros — espero que em sétimo ou oitavo. Essa é a meta”, revelou.
 
 Alonso, que venceu em Mônaco com a McLaren em 2007, voltou a ressaltar que a McLaren tem metas ambiciosas para a temporada.
 
“Na parte final do campeonato — mesmo que seja uma meta muito ambiciosa, estou muito otimista — nós precisamos chegar perto das posições do pódio”, declarou. “A evolução do carro e as metas são para isso, então precisamos ter certeza de que vamos conseguir isso”, seguiu.
 
Por conta das características da pista de Monte Carlo, que privilegia a dirigibilidade e não a potência do motor, Jenson Button acompanha o companheiro de equipe e acredita que a McLaren está evoluindo.
 
“Mônaco é um circuito de baixa velocidade que não depende tanto assim da performance aerodinâmica, mas você precisa de um bom equilíbrio e dirigibilidade. Estou confiante de que poderemos resolver os problemas de equilíbrio que tivemos com o carro na última corrida, então devemos ver melhora em Mônaco”, avaliou.
 
“Depois da desapontadora prova de Barcelona, naturalmente é fácil ficar frustrado quando você sai do carro, especialmente quando sente que merecia mais”, comentou Button. “Eu acredito fortemente que estamos fazendo um progresso sólido, e é por isso que é difícil engolir uma corrida difícil. Entretanto, nós temos que deixar essa corrida para trás e acho que temos uma chance decente de continuar nossa trajetória ascendente em Mônaco”, concluiu.
A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

Emoção, velocidade, perigo, glamour, glórias e fracassos, heróis, tragédias e momentos ímpares: talvez nem mesmo todas as palavras supracitadas consigam definir a essência do GP de Mônaco, a mais tradicional de todas as provas do Mundial de F1. Presente no calendário da categoria desde seu ano de fundação, 1950, a corrida será disputada pela 62ª vez no próximo fim de semana. Trata-se do evento mais midiático de todo o calendário por colocar diante do seu seleto público alguns dos mais velozes carros do mundo passando em frente a restaurantes, hotéis, cassinos e ao deslumbrante Mar Mediterrâneo

BARBARIZOU

Scott Dixon é o pole-position das 500 Milhas de Indianápolis deste ano. O neozelandês não deu chance alguma a qualquer um de seus 33 concorrentes neste domingo (17). Quando deu sua primeira volta rápida, a única do treino classificatório na casa de 227 mph, definiu a posição de honra. Um dos domínios mais impressionantes que o Speedway viu numa disputa pela posição de honra. É a segunda vez que Dixon sai na frente em Indy. A outra aconteceu em 2008, quando ganhou. O piloto da Ganassi divide a primeira fila com dois rivais da Penske: Will Power e Simon Pagenaud

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