Alonso recorda atitude na Hungria e reafirma paixão pela F1: “Não importa onde esteja, quero pilotar e curtir”

No treino classificatório em Hungaroring, Fernando Alonso enfrentou uma quebra e empurrou seu carro rumo aos boxes até receber ajuda dos fiscais de pista. No domingo, seu esforço foi recompensado pelo quinto lugar, o melhor resultado no ano até agora. Na visão do espanhol, o êxito e o esforço demonstram sua paixão pela F1

No fim de semana do GP da Hungria, Fernando Alonso se disse “tentado a disputar outras categorias” no automobilismo. Mas o espanhol, que recentemente completou 34 anos, garante que por enquanto seu coração permanece na F1. Prova disso é, segundo o piloto, sua atitude durante os últimos dias em Budapeste. No sábado, o carro da McLaren apresentou um problema elétrico no início do Q2, ficando parado na entrada do pit-lane. Fernando arriscou tudo e começou a empurrar o bólido para os boxes até receber ajuda dos fiscais de pista. No domingo, seu esforço foi recompensado durante uma prova maluca, em que terminou em quinto lugar, no melhor resultado da equipe em 2015.

Alonso entende que a atitude em Hungaroring demonstra, mais do que tudo, sua paixão pela F1. “Isso demonstra que eu gosto do esporte. Não importa que eu seja o último, o 15º ou esteja na pole, quero pilotar o carro e quero curtir aqui fora. Entendi quando cheguei à garagem que não era possível voltar devido às regras, o carro precisa chegar com o motor ligado. Não sabia disso, se soubesse, teria parado um pouco antes”, disse o bicampeão do mundo em entrevista veiculada pelo site ‘F1i.com’.

Depois do esforço no sábado… (Foto: AP)

O piloto de Oviedo exaltou o resultado obtido em solo magiar e lembrou do seu retrospecto positivo em Hungaroring, onde conquistou sua primeira vitória na F1, em 2003, quando defendia a Renault.

“Tivemos chances e as aproveitamos, é fantástico para a equipe. Este lugar sempre foi especial para mim. Conquistei minha primeira vitória aqui e, no ano passado, quase venci, terminei em segundo. Foi meu último pódio, de modo que terminar em quinto é uma bela recordação que terei”, afirmou o asturiano.

Fernando também lembrou o duelo que travou com o compatriota e amigo, o jovem Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso. “Cada vez que estou com Carlos na pista, me preocupo um pouco porque, se a gente se toca, é algo que será muito mal visto lá fora. Era importante ultrapassa-lo porque sabíamos que Lewis Hamilton e outros pilotos vinham fortes no fim da corrida, de forma que precisávamos abrir cada segundo possível para manter a posição.”

Fernando Alonso foi recompensado no GP a Hungria com seu melhor resultado em 2015 (Foto: McLaren)

Apesar do bom resultado obtido antes das férias da F1, Alonso não se ilude e deixa claro que a McLaren ainda precisa evoluir muito para voltar ao topo do esporte, mas o resultado obtido na Hungria é alentador depois de uma série de revezes ao longo da temporada.

“Estamos aqui para correr e vencer, mas ainda não estamos nesta posição agora. Cada corrida é como um teste para nós, precisamos seguir melhorando e seguir crescendo. Acredito que sabemos que estamos no rumo certo, mas sempre é melhor se você pontua. Tivemos um pouco de sorte com algumas coisas que aconteceram, mas em outras corridas tivemos muito azar, de modo que precisamos aproveitar cada oportunidade”, afirmou Fernando, feliz com o trabalho de todos na McLaren. “A equipe trabalha 24 horas por dia nas fábricas, assim, foi um dia em que podemos nos sentir orgulhosos", concluiu.

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