Alpine aguarda Gasly e deixa Piastri como segunda opção apesar de disputa contratual
A Alpine ainda aguarda a decisão da Comissão de Reconhecimento de Contratos sobre o vínculo de Oscar Piastri, mas já sonha com chegada de Pierre Gasly após australiano se tornar segunda opção
Um dia depois de Max Verstappen conquistar uma vitória assombrosa na Fórmula 1, saindo de 13º rumo à vitória em apenas 12 voltas no GP da Bélgica, a segunda-feira (29) promete ser um dia decisivo para a categoria — principalmente no que se refere ao ano que vem. A Comissão de Reconhecimento de Contratos (CRB, em inglês) vai julgar se o vínculo de Oscar Piastri com a Alpine determina que ele continue como piloto da equipe francesa ou se o australiano será liberado para se juntar à McLaren.
No entanto, ainda que o parecer da Comissão seja favorável à Alpine, informações divulgadas pela emissora britânica Sky Sports F1 dão conta de que Piastri não é mais o nome preferido do time francês para ocupar o lugar de Fernando Alonso em 2023. Esteban Ocon, por outro lado, segue assegurado como titular da equipe.
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Com toda a confusão promovida por Piastri ao assinar um contrato com a McLaren sem o conhecimento da Alpine, a equipe francesa não pretende mais dar um lugar de titular ao novato e já consultou a AlphaTauri para sondar a situação de Pierre Gasly, que tem contrato com o time de Faenza até o fim de 2023. De acordo com o veículo, o francês seria liberado pelo time B da Red Bull em caso de uma compensação financeira.
Desta forma, a Alpine estaria aguardando por um veredito da Comissão sobre o contrato de Piastri, para saber se poderá exigir um retorno financeiro da McLaren pelo piloto. Assim, seria possível pagar a multa rescisória de Gasly e formar uma dupla 100% francesa com Ocon — no caso, é claro, de AlphaTauri e Alpine entrarem em acordo sobre o formato da compensação.
O imbróglio se formou porque Piastri assinou um contrato para defender a McLaren a partir do ano que vem, e o time de Woking já até confirmou a saída de Daniel Ricciardo ao fim da atual temporada. A questão é que a Alpine, que investiu no campeão da F2 de 2021 ao longo de toda sua carreira, considera que cumpriu os requisitos necessários no acordo com o australiano e ainda tem direito ao vínculo.
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