Antes de oficializar compra, Renault já trabalha na base da Lotus na Inglaterra visando 2016, revela revista

O anúncio da compra da Lotus pela Renault é iminente. Tanto que funcionários da fábrica francesa já trabalham na sede do time aurinegro, em Enstone, neste regresso da marca como equipe oficial de F1. A base na Inglaterra não é novidade para a Renault, que lá sediou seu time entre 2001, depois de ter assumido o controle da Benetton, e 2010, antes de vender sua estrutura para a própria Lotus

Só falta mesmo tornar tudo oficial. A Renault já trabalha na sede da Lotus, em Enstone, antes mesmo de tornar pública a conclusão do processo de compra da equipe britânica. Funcionários da fábrica de Viry-Châtillon começaram a transição na base da Lotus na Inglaterra visando desde já a preparação para a temporada 2016. A informação foi publicada nesta quarta-feira (4) pela revista  ‘Autosport’.
 
A publicação também informa que Bob Bell, que recentemente deixou a Manor, onde ocupava o posto de consultor, também está muito perto de confirmar seu retorno a Enstone. O engenheiro defendeu a Renault entre 2001 e 2010, ocupando o posto de diretor-técnico e, após o escândalo deflagrado no GP de Cingapura de 2008, assumiu como chefe de equipe no lugar de Flavio Briatore. Entre 2011 e 2014, Bell fez parte do corpo técnico da Mercedes.
A Renault está muito perto de voltar à F1 como equipe de fábrica (Foto: Getty Images)
Trabalhar em Enstone não é novidade para a Renault. Desde que assumiu o controle da Benetton, em 2001, a montadora francesa teve sua base na Inglaterra como quartel-general, deixando Viry-Châtillon como fábrica dos seus motores, como acontece até hoje. A Renault deixou a F1 como equipe em 2010, quando decidiu vender sua participação para o grupo luxemburguês de investimentos Genii, dono da marca Lotus, pertencente à malaia Proton.
 
Chefe-adjunto da Lotus, o engenheiro argentino Federico Gastaldi disse à ‘Autosport’ que o processo de aproximação entre a equipe aurinegra e a Renault vem desde o GP de Cingapura.
 
“Tivemos várias pessoas da Renault vindo até Enstone e se encontrando com nosso pessoal. Eles têm enviado gente para nos ajudar a seguir com o desenvolvimento do carro do ano que vem, e nós temos o pessoal do marketing e administração para terminar de colocar as peças no lugar e nos manter funcionando”, declarou.
 
Quanto ao anúncio oficial da compra, Gastaldi entende que tudo faz parte de um processo comum a negociações envolvendo grandes empresas, como o caso da Renault. “Ela é uma das maiores montadoras no mundo, e há alguns procedimentos. É uma situação que está em curso, e eu posso entender quando as pessoas seguem me perguntando: ‘Por que o acordo ainda não foi firmado?’”, comentou o argentino. 
 
“O motivo é que não podemos dançar mais rápidos do que a música. Temos de ser pacientes com o que está acontecendo”, justificou.
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