No penúltimo dia de testes, está claro para todos que a Mercedes tem uma grande vantagem. De quanto, precisamente, é o que não dá para saber. Mas a Williams ainda está confiante de que terá neste ano um carro bom o bastante para perseguir as Flechas Prateadas ao longo do Mundial.
A Williams acredita que fez um trabalho bom o bastante para brigar bem em 2015 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
“Eu esperava mais do que qualquer um”, disse Symonds ao ser perguntado sobre uma ‘torcida geral’ para que as disputas pelas vitórias se tornassem mais equilibradas.
“Eu acho que a maioria ficou surpresa com o tempo de volta. Achei que até então a gente talvez estivesse perto, mas eu achei o tempo bem impressionante. Mas vamos ver. Coisas diferentes, circuitos diferentes. Eu certamente não acho que estamos em uma posição ruim. Sinto que quando chegarmos à China e ao Bahrein, vamos saber onde estamos. Mas trabalhamos duro, fizemos um bom carro, continuamos o sólido progresso que começamos no ano passado”, continuou.
A diferença de 0s7 não necessariamente reflete a realidade. As cargas de combustível podiam ser diferentes, e as condições da pista definitivamente eram. E Symonds não estipula uma margem de erro: “Ninguém consegue quantificar a diferença”.
“Eu não acho que vamos piorar, nem que eles vão ficar presos a uma cadeira”, disse.
Mas é um fato que os 0s7 são metade da diferença que separou o pole-position Lewis Hamilton do quarto colocado Valtteri Bottas no treino classificatório para o GP da Espanha de 2014. Symonds, que não se recordava de tamanha desvantagem, destacou como seu time foi capaz de melhorar em uma pista que não exatamente tinha como ponto forte no ano passado.
“É verdade. Este não era um circuito muito bom para a gente. Tudo o que sei é que, se continuarmos fazendo o que fizemos no ano passado, estaremos na direção correta”, avaliou. “Dá para ver como todos os carros vão mais rápidos. Mas eu acho que, para nós, houve progresso em todas as áreas. O motor está melhor, a aerodinâmica está melhor, sabemos usar melhor os pneus. Quando chegamos a Barcelona, foi quando começamos a superar esses problemas. No Bahrein, tivemos uma corrida ruim, tivemos que fazer três paradas porque desgastávamos demais os pneus traseiros. Depois do teste da corrida de Barcelona, já tínhamos superado esses problemas”, acrescentou.