Assessor de Massa, Senna e GP do Brasil de F1, Márcio Fonseca morre aos 68 anos

Assessor de imprensa notável do esporte a motor nacional, Márcio Fonseca morreu, neste sábado (23), aos 68 anos de idade. O jornalista tratava de um câncer no fígado. Quando recebeu o diagnóstico da doença, precisou iniciar o tratamento já com ela em estágio avançado.

Santista, guitarrista e apaixonado por cães, Márcio fundou a agência MF2 em 1990, junto de Lito Cavalcanti à época e se tornou uma das grandes referências na assessoria de imprensa do esporte a motor brasileiro. Por 17 anos, foi responsável pela assessoria de Felipe Massa, prestando consultoria também para as equipes Ferrari e Williams. Também trabalhou para a Renault, comandando a área de divulgação da Fórmula Renault e do Trofeo Linea, além também da comunicação do GP do Brasil de F1.

Atendeu também pilotos como Bruno Senna e Antônio Pizzonia, além de atender empresas envolvidas na Stock Car, como Repsol, Medley e Prati-Donaduzzi. Recentemente, assumiu a assessoria das 6 Horas de São Paulo e do WEC no Brasil, mas passou o posto para Luiz Alberto Pandini para o tratamento.

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Além do câncer no fígado, descobriu também um tumor no cérebro em janeiro de 2023, mas já em consequência de metástase. Se afastou oficialmente da assessoria do WEC no último mês de janeiro. No começo de março, foi internado para cuidados paliativos. O velório e a cremação serão amanhã, no Memorial de Santos.

Em outubro de 2020, Márcio foi um dos convidados do programa Cadeira Cativa #26, do GRANDE PRÊMIO, com o tema ‘fim das hegemonias’ da Fórmula 1.

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