Aston Martin freia evolução do AMR24 e foca em futuro: “Ocupados com muitas coisas”

A Aston Martin vive uma enorme e ousada reformulação interna para tentar subir de patamar e começar brigar nas cabeças da Fórmula 1 a partir de 2026. A equipe de Silverstone renovou com Fernando Alonso, trouxe Adrian Newey da Red Bull, repaginou a fábrica e construiu próprio túnel de vento nos últimos tempos. Tudo isso olhando para a F1 2026, quando começa o novo regulamento da categoria. E, embora ainda restem seis corridas para o fim da F1 2024, o foco do time britânico já está no carro de 2025, mas, sobretudo, no projeto do ano seguinte.

Foi o que contou Tom McCullough, diretor de desempenho da Aston Martin. Afinal, tem sido um período atarefado pelos lados da fábrica inglesa.

“No momento, estamos em uma fase em que estamos muito, muito ocupados com muitas coisas. Como equipe, em comparação com as outras, acabamos de nos mudar para o prédio dois e o prédio três da nossa nova fábrica”, disse McCullough.

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A equipe também passará por uma mudança nas unidades de força para 2026. Cliente da Mercedes há várias temporadas, a Aston Martin passará a equipar seus carros com propulsores Honda na nova era da Fórmula 1. O trabalho com a montadora japonesa já acontece em Silverstone.

“Temos encontros com a Honda, reuniões presenciais, pois estamos realmente nos concentrando muito nas coisas para 2026. É também uma fase em que a carga de trabalho do carro de 2025 está realmente aumentando. Na verdade, o desenvolvimento do AMR24 está realmente diminuindo”, admitiu.

A equipe de Silverstone está entre os times da F1 que aceleraram as atualizações nesta temporada, mas sofreram com a queda de desempenho brusca após se depararem com problemas inesperados. A Aston Martin conseguiu competir com a McLaren nas primeiras corridas, até que as mudanças na AMR24 em Ímola derrubaram o desempenho do bólido.

A equipe de Lawrence Stroll afirmou que não quer ser ‘melhor do resto’, mas se encontra justamente nesta posição no Mundial de Construtores da F1: em quinto, com 86 pontos somados, atrás das quatro maiores equipes do grid: McLaren, Red Bull, Ferrari e Mercedes. O foco, agora, passa a ser na F1 2025, mas principalmente em 2026.

“Seja sobre o trabalho de recrutar pessoas ou sobre construir carros mais rápidos, temos muito o que fazer”, concluiu o diretor.

Após pausa de quase um mês, a Fórmula 1 retorna entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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