Avaliando trabalho da HRT em 2012, De la Rosa diz que equipe cumpriu metas da temporada

Pedro de la Rosa celebrou as mudanças que a HRT fez nesta temporada, como a melhora no desenvolvimento do carro e a troca de sede. Também comemorando a melhora do carro, o experiente piloto espanhol vislumbra um 2013 muito melhor para a equipe

A HRT passou por mudanças profundas dentro de um ano. Mudou de dono e apostou na experiência de Pedro de la Rosa para desenvolver o carro da equipe pelas próximas duas temporadas. Aos 41 anos e com uma vasta experiência na F1, o espanhol passou por Jordan, Arrows, Prost, Jaguar, McLaren e Sauber. Entre ser titular ou piloto reserva, já se vão 14 anos inserido na categoria.

Com quilometragem de sobra, De la Rosa afirma que a HRT não vai ficar na parte de trás do grid por muito tempo e que a mudança de sede, agora em Madri, capital da Espanha, deu um novo ânimo aos funcionários que ganharam, segundo ele, motivação extra para trabalhar duro no desenvolvimento do carro.

"A equipe está passando por um período de mudança, crescimento e agora temos uma sede fantástica que transformou a equipe. Temos uma base e a equipe está crescendo dia a dia. Ninguém parou de trabalhar, não importa qual seja a situação. E nos sentimos apoiados”, disse o piloto ao site oficial da F1.

“Não é fácil estar na parte de trás e terminar em último. Mas o que motiva a todos nós todos os dias é que vemos que estamos melhorando e acreditamos que não ficaremos na parte de trás por muito tempo. É muito bom ver que, apesar do fato de que está sendo muito difícil, nós acreditamos no passo à frente”, acrescentou.

De la Rosa comemora evolução da HRT em 2012 (Foto: HRT)

Para o piloto, as metas desta temporada são mais realistas do que a dos anos anteriores, então a avaliação deste ano é positiva. "Nós fizemos um progresso constante, mas agora estamos em um momento chave e temos de dar outro passo”, avalia.

“Minha avaliação é muito positiva porque nós estabelecemos metas realistas, temos cumprido tudo e estamos mais ou menos onde esperávamos estar. Nós ainda temos de melhorar e temos nove corridas pela frente para fazê-lo”, acredita.

Falando da temporada, o espanhol lamentou ter ficado de fora da primeira corrida do ano, na Austrália, quando a HRT ultrapassou o limite dos 107% exigidos pelo regulamento e acabou não disputando a prova. O piloto explica que metas para os treinos classificatórios foram colocadas na pauta e estão sendo cumpridas

“Nós começamos fora dos 107% na Austrália, mas chegamos a picos de 103,6% em Mônaco e nossa melhor qualificação foi em Valência, com 103,4%”, explicou. "Era uma meta muito ambiciosa que estabelecemos para nós mesmos, porque, para nós, estar perto de 104% é um objetivo realista. Nós superamos isso e temos potencial para fazer mais”, comemorou.

"No nosso caso, vai ser mais fácil melhorar na segunda metade da temporada, que será ótima para uma equipe que está buscando a perfeição, porque temos muito mais espaço para melhora”, celebrou.

Contente com a evolução e com mais um ano de contrato pela frente, o piloto já vislumbra a próxima temporada. "Se conseguirmos nos qualificar dentro dos 103% será um sucesso total", disse ele. "Especialmente, fazer isso sem o Kers e sem um sistema eficaz de DRS. Mas vai ser muito difícil, porque nos últimos GPs a diferença foi um pouco maior”, avaliou.

"Se ficarmos dentro dos 104% com o pacote aerodinâmico para Cingapura será um ótimo final de e será o impulso necessário para começar a próxima temporada com força”, finalizou.

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