Button olha para lado positivo do último lugar no GP da Austrália: "Agora temos muito mais informações"

Apesar da impressão terrível passada pela McLaren no GP da Austrália, não conseguindo fazer um dos carros largar e com o outro no último lugar do pelotão, Jenson Button viu motivos para otimismo. A quilometragem alcançada, por exemplo

Andar atrás de todos os outros carros no GP da Austrália, abertura da temporada do Mundial de F1, com certeza não agradou um campeão mundial como Jenson Button. No entanto, o veterano tratou o resultado com paciência e conseguiu perceber coisas positivas na prova.
 
Button destacou que, após os incontáveis problemas atravessados pela McLaren durante os testes de inverno na Espanha, conseguir chegar ao fim de um GP significa muitas informações novas e em quantidade mais abundante para a equipe saber como trabalhar.
 
"Melbourne certamente foi um final de semana desafiador para nós, mas temos coisas positivas para tirar. Muita da nossa performance era em grande parte desconhecida dada a quantidade limitada de teste durante o inverno. Apesar de nossa posição final, chegar até a bandeira quadriculada significa que agora temos muito mais informações para aprender muito", disse.
Jenson Button está positivo, apesar dos pesares (Foto: Getty Images)
"Claro, ninguém pode ficar feliz sendo o último. E sabemos que há muito para acabar com a distância para o resto do pelotão. De qualquer forma, o trabalho que está sendo feito pela McLaren-Honda tanto em Woking quanto em Sakura é incansável. Todo o time está trabalhando para desenvolver nosso pacote para garantir que continuamos fazendo progresso firme", seguiu.
 
A análise sobre o GP da Malásia lembrou das temperaturas, sempre uma questão de resistência sobretudo para os pneus. Mais uma vez, para a McLaren, a quantidade de quilômetros somados será importante. Dessa vez, o time deverá ter os dois carros na pista – um deles guiado por Fernando Alonso.
 
"A Malásia vai ser outro passo complicado no processo de aprendizagem para nós. Normalmente é uma corrida imprevisível e com temperaturas extremas que vão testar nosso carro e nossos pneus ao limite, algo que não aconteceu nos testes", avaliou.
 
"Com a possibilidade de chuva adicionada ao mix, será interessante ver como nosso carro se comporta em condições variáveis. Nossa meta é maximizar a quilometragem por todo final de semana", encerrou.
 
O GP da Malásia será realizado no próximo domingo (29).
 
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Em Melbourne, a F1 teve de acompanhar o caso que envolveu Giedo van der Garde contra a Sauber antes das atividades em pista. Agora em Sepang, os holofotes se voltam para a salinha médica da FIA, onde serão avaliados Fernando Alonso e Valtteri Bottas, ausentes na primeira etapa do campeonato. É como se a categoria se transformasse em uma série de TV. De ‘Law and Order’, com promotores de justiça às pencas, a ‘ER’, com o drama médico

 
(Foto: Getty Images)

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