Sainz cita experiência na F1 e justifica cargo na GPDA: “Entendo como esporte funciona”

Aos 30 anos de idade e próximo de começar a 11ª temporada na Fórmula 1, Carlos Sainz disse que espera tirar proveito da grande experiência no esporte para ajudar na resolução de problemas

Escolhido para ser o novo diretor da Associação de Pilotos de Grand Prix (GPDA) ao lado de George Russell e Anastasia Fowle, Carlos Sainz explicou os motivos que o levaram a se candidatar ao cargo. De acordo com o espanhol, que está prestes a entrar na 11ª temporada na Fórmula 1, há algumas questões que precisam ser resolvidas entre os competidores, a categoria e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nos próximos anos.

Fundado em 1961, o grupo chegou a ter as atividades interrompidas em 1982, mas foi reativado em 1994 após as mortes de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, quando as cobranças por mais segurança no esporte a motor se tornaram o principal ponto de discussão. Atualmente presidida pelo ex-piloto Alexander Wurz, a GPDA tem trabalhado para defender os interesses dos atletas contra as decisões cada vez mais polêmicas da parte de Mohammed Ben Sulayem, nome forte da federação.

“Agora que tenho 30 anos e dez anos de experiência na F1, começo a entender como esse esporte funciona. E a combinação dos pilotos, da FOM (Formula One Management), e esse vínculo com a FIA, assim como a minha experiência, eu poderia potencialmente me colocar como candidato”, disse Sainz durante uma entrevista coletiva no Bahrein, palco dos testes de pré-temporada.

De acordo com o madrilenho, a saída da Ferrari para a Williams também foi um fator que pesou na decisão, já que, por não estar mais presente no pelotão de cima do grid, teria menos riscos de se envolver em qualquer conflito de interesses. Além disso, mostrou desejo em colocar um ponto final em alguns debates atuais, principalmente no que diz respeito às diretrizes relacionadas aos xingamentos na classe rainha.

Carlos Sainz deixou claro que há alguns assuntos a serem resolvidos na F1 (Foto: Williams)

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“Há três ou quatro coisas em que precisamos trabalhar e que vão tomar parte do nosso tempo [em 2025]. Algumas delas são questões privadas que estamos tentando resolver de maneira particular. Outras são mais públicas”, explicou, antes de falar da resposta dos pilotos a tais medidas e do apoio recebido pelos colegas do Mundial de Rali (WRC).

“Vocês viram a carta que postamos [no Instagram da GPDA, em novembro passado] e o apoio que recebemos dos pilotos de rali não muito tempo atrás. Parece que todos estamos com uma mentalidade parecida nesse sentido”, concluiu Sainz.

Com o período de testes coletivos oficialmente encerrado, a próxima atividade da Fórmula 1 é a estreia da temporada, no GP da Austrália. A etapa está programada para acontecer entre os dias 14 e 16 de março, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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