Sainz compara reconstrução da Williams com McLaren de 2019: “Projeto forte”

Carlos Sainz falou sobre a dificuldade de tomar uma decisão sobre o futuro enquanto compete em alto nível ao mesmo tempo e destacou a reconstrução da Williams como semelhante a da McLaren

Carlos Sainz finalmente resolveu o futuro na Fórmula 1. Sete meses depois da Ferrari anunciar que trocará o espanhol pelo heptacampeão Lewis Hamilton em 2025, o piloto anunciou, no fim de julho, que fechou um contrato plurianual com a Williams, que venceu a concorrência de times como Alpine e Sauber.

Na coletiva de imprensa pré-GP dos Países Baixos, Sainz falou sobre a dificuldade de tomar a decisão de escolher o futuro enquanto precisa entregar em alto nível no último ano pela Ferrari. Atualmente, Carlos é o quinto colocado do Mundial de Pilotos, com 162 pontos, com destaque para a vitória conquistada na Austrália.

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“Primeiramente, acho que foi importante tomar a decisão antes da pausa do verão. Tem sido meses muito difíceis da minha carreira, onde tive de lidar com o que aconteceu em janeiro e precisando entregar como piloto da Ferrari em um ambiente de muita pressão, ainda tendo de decidir meu futuro. Ao mesmo tempo você conversa com vários times, e analisa e coloca tudo na mesa ao mesmo tempo em que está competindo. Me coloquei o objetivo de tomar a decisão antes da pausa e quando tomei a decisão, queria estar convencido”, declarou.

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Sainz será piloto da Williams a partir de 2025 (Foto: Williams)

Sainz também falou sobre como a missão de reerguer a Williams, que não vence corridas há 12 anos e tem ocupado as últimas posições no Mundial de Construtores desde 2018, é semelhante a outros desafios que Carlos teve na carreira, como na McLaren. O espanhol guiou pelo time entre 2019 e 2020, registrando dois pódios e ajudando na reconstrução da equipe, que vivia em crise e hoje é a segunda colocada no Mundial.

“É por isso que me dei muito tempo, como vocês viram. Tomei a decisão porque a Williams é a equipe que, desde o início, tinha um bom sentimento e boas conversas. Eles estão comprometidos com a F1 em um projeto forte, liderança muito forte. E a vontade de trazer uma equipe histórica com o status da Williams para o pelotão da frente é algo que me motiva. Me motivou quando fui para a McLaren e quando fui para a Ferrari depois de um ano difícil em 2020. E me motiva fazer um projeto como a Williams. Mal posso esperar, e acho que serão anos interessantes da minha carreira”, completou.

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