CEO da McLaren nega que Miami ameace GPs clássicos, mas espera que “aumente sarrafo”

Zak Brown, CEO da McLaren, mostrou otimismo para a estreia em Miami e opinou sobre a discussão do fluxo no calendário da Fórmula 1 para os próximos anos

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A Fórmula 1 realiza o GP de Miami inaugural neste fim de semana e testa um mercado desejado pelo Liberty Media desde que o grupo comprou a categoria, mais de cinco anos atrás. É um evento novo que chega enquanto a dúvida paira sobre o futuro de corridas mais clássicas do calendário nos próximos tempos. No que depender do CEO da McLaren, Zak Brown, não há qualquer ameaça no sucesso de um novo mercado.

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Já em Miami para os eventos pré-GP, Brown deixou claro que vai contra a ideia de que as corridas instituídas nos últimos anos representam mais que as de praças tradicionais do esporte.

“Não [representa ameaça], todas têm geografias diferentes. São corridas distintas. As pessoas me perguntam qual o melhor GP e não tem como dizer somente um. São alguns, na verdade”, em entrevista à revista Autosport.

Categoria visita cidade no sul da Flórida pela primeira vez em sua história (Foto: F1 Miami)

Miami vai aumentar o sarrafo para todo mundo; Singapura é um evento inacreditável, como é Mônaco; Silverstone e Abu Dhabi são excelentes; Austrália estava lotado neste ano. As pessoas reconhecem o Super Bowl como o maior evento esportivo do mundo, mas Abu Dhabi [2021] teve audiência maior. Talvez a final da Copa do Mundo seja o maior no geral, mas é uma vez em quatro anos. Nós temos 23 corridas, então são 23 Super Bowls”, opinou o CEO da McLaren.

Num momento em que o futuro do calendário está em discussão não apenas por conta das provas tradicionais, mas também pelo número e limite de eventos, Brown concordou que o rodízio de eventos é uma solução interessante a se explorar.

“Há demanda de locais como África do Sul e não temos como, logisticamente, realizar mais de 23 corridas. Até onde dá para ir, quando é coisa demais? Acho que todo mundo tem a sensação que estamos no limite”, falou.

“Então, se tivéssemos 17 corridas fixas com cinco em rotação a cada ano, ainda teríamos um calendário de 23 corridas e conseguimos segurar a parte econômica onde estamos agora, algo que é importante. Não aumentamos a frequência, mas aumentamos os mercados. Tem um monte de evento em que se joga a cada dois ou quatro anos. Por que você não iria querer um GP a cada quatro anos? Mas acho que a cada dois anos já resolveria”, finalizou.

O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP de Miami AO VIVO E EM TEMPO REAL a partir da sexta-feira.

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