Leclerc descreve desgaste intenso dos pilotos no GP do Catar: “Talvez subestimamos”

Charles Leclerc afirmou que prova em Lusail foi a mais difícil que já fez em sua carreira devido tanto ao calor quanto ao ritmo forte que o maior número de paradas nos boxes trouxe

Assim como quase todos os pilotos que participaram do GP do Catar, realizado neste domingo (8), Charles Leclerc também falou sobre como o calor foi um grande fator de dificuldade durante a prova. O monegasco, que chegou na quinta posição e foi o único piloto da Ferrari a largar após Carlos Sainz ter um vazamento de combustível, afirmou que a corrida em Lusail foi a mais desafiadora de sua carreira.

Leclerc, que terminou a prova na mesma posição que se classificou, acabou sendo superado pelos McLaren, que saíram mais atrás no grid, e ainda ficou atrás de George Russell, que sofreu um toque de Lewis Hamilton no começo da prova e chegou a cair para o último lugar.

“Acredito que todos sofreram, sem exceção. É até complicado colocar em palavras o quão árduo foi. Foi duas vezes mais pesado do que uma corrida como Singapura. Honestamente, esta é de longe a corrida mais difícil que já fizemos em nossa carreira”, analisou o #16.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

Leclerc ainda mencionou que a obrigação de três paradas deixou tudo ainda mais pesado fisicamente (Foto: AFP)

O monegasco apontou três principais razões para a dificuldade extrema da corrida. Primeiro, o calor escaldante no Catar. Em segundo lugar, o circuito de Lusail é caracterizado por muitas curvas de alta velocidade e, por fim, a obrigatoriedade de fazer três paradas nos boxes, o que levou os pilotos a serem agressivos a prova toda, sem a oportunidade de economizar os pneus.

“Mas acho que talvez tenhamos subestimado o que isso significava para nosso físico. Estávamos sob muito estresse nas curvas de alta velocidade, o que normalmente não acontece”, explicou.

Leclerc também abordou os efeitos físicos da corrida, destacando a desidratação como um problema significativo. O piloto explicou que a perda de líquidos afetou a visão e os reflexos dos pilotos, especialmente nas curvas de alta velocidade, tornando a corrida ainda mais desafiadora.

“Em termos físicos, não é que estejamos cansados, quero dizer, os músculos não estão tão fatigados, é a desidratação que é ruim, você perde tanta água que a visão fica comprometida, principalmente no final da corrida com as forças G nas curvas de alta velocidade, os reflexos também ficam mais lentos”, falou.

“Chega a um ponto em que é necessário perguntar se deveríamos rever a quantidade de voltas, pois olhamos um para o outro no final da corrida, enquanto estamos sentados e descansando, e dava para perceber que alguns pilotos estavam muito mal”, completou o #16.

Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 20 e 22 de outubro, em Austin, com o GP dos Estados Unidos, o primeiro da última perna tripla da temporada. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.