Leclerc reclama de superaquecimento em São Paulo e admite: “Sofro há dois anos”

Charles Leclerc reclamou da temperatura do carro e destacou a necessidade de tirar o pé do acelerador para controlar o superaquecimento. Questionado sobre um ataque a Max Verstappen na largada de domingo, monegasco disse que seria "irrelevante"

Charles Leclerc admitiu que teve uma corrida sprint difícil neste sábado (4), em São Paulo, e não saiu feliz com o rendimento da Ferrari após conquistar o quinto lugar. Sofrendo com o superaquecimento do carro, o monegasco precisou tirar o pé do acelerador diversas vezes durante a disputa e não conseguiu se aproximar dos três primeiros para brigar pelo pódio.

“Muito, em praticamente todas as curvas”, disse Leclerc ao ser perguntado, em coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO em Interlagos, se houve a necessidade de tirar o pé. “Mas amanhã vou largar em segundo, então, espero ter menos carros à minha frente na primeira volta. Isso vai nos ajudar a ficar em uma situação melhor do que hoje”, explicou.

“No México, também foi muito difícil”, admitiu. “Em algumas corridas, você sabe que terá alguns tipos de problemas. Hoje aconteceu um pouco mais do que o esperado, mas espero que amanhã seja um dia melhor em relação a isso”, comentou.

Leclerc disse, ainda, que o superaquecimento tem sido um problema para a Ferrari ao longo dos últimos anos. Segundo ele, o aumento de temperatura está relacionado à evolução dos carros, que estariam “cada vez mais rápidos”.

Leclerc terminou em quinto na sprint de São Paulo (Foto: Rodrigo Berton/Warm Up)

“Temos sofrido muito com o superaquecimento, mas não acho que este ano seja pior que os outros. Acho que é bem parecido, estou sofrendo do mesmo jeito que sofri nos últimos dois anos com o superaquecimento. Os carros estão ficando tão rápidos que você precisa tirar o pé algumas vezes”, afirmou.

Por fim, Charles comentou sobre a corrida de domingo, na qual se prepara para largar na segunda colocação. Com Max Verstappen na pole, o monegasco avaliou que um ataque na primeira curva faria pouca diferença, já que seria uma questão de tempo até perder a posição novamente.

Além disso, Leclerc ressaltou que o foco da Ferrari está em vencer a Mercedes na briga pelo segundo lugar do Mundial de Construtores. Por outro lado, o piloto ainda vê a equipe longe de levar a briga a Red Bull e McLaren, que ocuparam os dois primeiros postos da prova.

A Ferrari precisou cuidar da temperatura do motor em São Paulo (Foto: Ferrari)

“Se esse for o ritmo dos carros, acho que ultrapassá-lo [na largada] seria irrelevante, porque seria ultrapassado de volta duas ou três voltas depois. Mas focarei na minha corrida”, garantiu.

“O objetivo neste momento é bater a Mercedes pelo segundo lugar do Mundial de Construtores. Tivemos um fim de semana realmente positivo em relação a isso, mas ainda temos muito trabalho a fazer para alcançar tanto a Red Bull quanto a McLaren”, encerrou.

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