Chefe admite “grande choque” com fase da Williams e afirma: “Jamais imaginamos isso”

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O cenário em que a Williams está inserida em 2018 parece cada vez mais desolador. Claire Williams abriu seu coração sobre a equipe e chegou a se emocionar sobre “o grande choque” quem vem enfrentando na atual temporada.

Agora longe dos tempos em que alcançava pódios, vitórias e títulos, a esquadra de Frank Williams passa por tempos sombrios. Com Lance Stroll e Sergey Sirtokin, amarga a última colocação do Mundial de Construtotes somando apenas quatro pontos, todos vindos do canadense.

“Qualquer um que tivesse me dito na última temporada que agora estaríamos passando por isso, eu ficaria horrorizada. Jamais imaginamos isso. Claramente, é um grande choque. É como experimentar uma grande tristeza”, disse em entrevista ao ‘New York Times’.

“É minha equipe, muito pessoal para mim, e sempre disse que a equipe é como se fosse um irmão. Eu me importo muito, e tudo o que faço é tentar. No momento, minha equipe está na guerra e eu assumo isso pessoalmente”, continuou.

Entre os campeonatos de 2014 e 2015, a Williams terminou o Mundial de Construtores na terceira colocação, mostrando que poderia ser a equipe que bateria de frente com Mercedes e Ferrari. Mas o declínio veio rápido e os sonhos tiveram de ser reajustados.

A filha de Frank ainda falou a grande pressão que tem sentido por não vencer há tanto tempo, aproveitando para elogiar o trabalho feito pelos chefes da Mercedes e Red Bull. “Estou sob grande pressão”, disse.

“A F1 é um esporte incrível, mas também bastante acirrado, difícil, e que me fez perceber o trabalho incrível que Toto Wolff e Christian Horner estão fazendo para alcançar o que pretender e eu ainda não consegui”, continuou.

“Vou dar uma boa chance, mas vencer não é fácil. É necessária uma grande vontade dentro de si para ter sucesso, e no momento estou me testando para ver se tenho isso em mim”, completou.

Por fim, Claire afirmou que se sente “péssima” por sua jovem dupla de pilotos, pois eles não podem mostrar do que são capazes guiando um carro que ela considera “bastante horrível”.