As polêmicas asas traseiras flexíveis continuam rendendo no paddock da Fórmula 1. Otmar Szafnauer, chefe da Aston Martin, foi mais um a comentar a peça do carro da Red Bull identificada no GP da Espanha e que, segundo rivais, proporciona avanço nos tempos. Em Baku, o dirigente espera ainda mais vantagem com o acessório.
“É uma pista muito específica. Em alguns circuitos, não ajuda muito. Em outros, ter uma asa traseira flexível ajuda. Em lugares pode não ter benefício algum, mas em outros pode dar mais de meio segundo”, afirmou ao site Autosport.
O dirigente também queria que os testes fossem antes da prova em Baku, como Mercedes e McLaren. “Para desenhar algo que flexiona na medida certa e passa nos testes demanda um grande esforço. Mas desenhar algo que não se mexe, não, e pode ser feito rapidamente”, pontuou.
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Após as reclamações públicas de Lewis Hamilton em Barcelona, a Federação Internacional de Automobilismo anunciou a realização de novos testes para banir asas que mostrarem movimento em excesso enquanto os carros estiverem em ação e que a peça pode ter “significativa influência na performance aerodinâmica do bólido”.
Os testes, no entanto, não vão sair antes do dia 15 de junho, pouco antes do GP da França. Com isso, a etapa do Azerbaijão ainda vai presenciar o acessório no carro da Red Bull. Hamilton declarou que o time taurino deve levar vantagem de “pelo menos seis décimos” nas longas retas de Baku. Outras equipes, como Ferrari, Alpine e Alfa Romeo também vão ser investigadas.
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