Chefe da Aston Martin reconhece “grande desafio” em guiar equipe: “Seria fácil fugir”

Chefe da Aston Martin a partir deste ano, Mike Krack chegou em momento complicado para a equipe, que ainda não conseguiu somar um ponto sequer em 2022. O britânico reconheceu as dificuldades, mas afirmou que já aceitou o cargo esperando por isso

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O primeiro ano de Mike Krack como chefe de equipe da Aston Martin não vem sendo fácil. A equipe brigou para sair do fundo da tabela da Fórmula 1 nos últimos anos, mas nada se compara a 2022: nenhum ponto somado após três corridas — é a única equipe que não conseguiu terminar no top-10 em nenhuma etapa — e consequentemente, o último lugar no Mundial de Construtores. E o dirigente admitiu que já esperava por dificuldades quando aceitou o convite do time de Lawrence Stroll.

“Eu tinha muitos questionamentos quando fui chamado para essa posição”, admitiu Krack. “E quando eu tive as respostas para esses questionamentos, eu soube que seria um grande desafio. Seria fácil fugir disso. Então eu nunca iria esperar que isso fosse fácil”, reconheceu.

“Preciso dizer, as três primeiras corridas não foram fáceis”, lamentou. “Quero dizer, no fim do dia, a F1 é a F1, é difícil. Você precisa de um carro rápido, precisa não cometer erros, precisa ter bons pilotos. Então, a coisa toda não está fluindo no momento. Precisamos trabalhar duro para chegarmos lá. Não existe mágica no final das contas”, explicou.

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Vettel perdeu as duas primeiras corridas devido ao Covid e voltou de forma melancólica na Austrália, com batida e abandono (Foto: Reprodução)

O chefe da Aston Martin admitiu que ainda está conhecendo melhor a equipe, depois de passar pouco tempo na fábrica do time em Silverstone. Devido ao cronograma apertado do início da temporada, Krack não teve muito tempo para conhecer os detalhes desde que assumiu o posto, em março.

“Você claramente precisa identificar quem trabalha em cada processo, quem está fazendo o que”, salientou. “Obviamente, quando você está começando, tem um pouco menos de percepção de dentro do que teria, por exemplo, se houvesse um período de três meses na fábrica, para começar”, disse.

“Acho que já fazem seis ou sete semanas a essa altura. Mas cabe a mim dar os passos necessários para falar com a maioria das pessoas, tentar identificar aonde estamos, o que precisamos melhorar e seguirmos em frente”, ressaltou. “Novamente, eu não sou o tipo de pessoa que fica procurando por desculpas”, afirmou.

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Stroll fez estratégia ousada na Austrália, mas foi punido e não conseguiu passar do 12º lugar (Foto: Aston Martin)

Krack ainda abordou a contratação de outro dirigente pela Aston Martin — que foi na Red Bull buscar Dan Fallows, que chega à equipe britânica para ser o novo diretor-técnico do time. A contratação foi feita ainda em junho do ano passado, mas motivos contratuais permitiram a Fallows se juntar à escuderia apenas agora.

“Temos um novo recruta com o Dan [Fallows], você provavelmente sabe”, adiantou Krack. “Então, vamos sentar juntos e identificar claramente como desenvolver o carro, como aumentar o desempenho e como desenvolvemos a estrutura da equipe”, revelou.

“Para identificar uma fraqueza, acho que seria claramente a performance do carro”, admitiu. “E como vamos melhorar isso é algo que precisamos observar nas próximas semanas, novamente”, encerrou.

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