Chefe da Aston Martin vê entrada na F1 como “improvável” e justifica: “Não temos dinheiro para fazer um trabalho decente”

Diretor-executivo da Aston Martin, Andy Palmer afirmou que é improvável que a fábrica britânica entre na F1. Rumores indicam que a montadora poderia fornecer motores para a Red Bull em 2016

A Aston Martin não tardou em negar os rumores de que vai voltar à F1 como fornecedora de motores da Red Bull, que vive uma crise com a Renault. No último fim de semana, a revista inglesa ‘Autocar’ noticiou que a Mercedes, dona de 5% das ações da companhia, estaria disposta a fornecer seus motores — por meio dos ingleses — à escuderia dos energéticos.
 
Diretor-executivo da Aston Martin, Andy Palmer não mostrou animação ao falar de uma eventual entrada na F1.
Aston Martin na F1 em 1959 (Foto: Autoviva.com)
“Nós, como empresa, não temos o dinheiro para entrar na F1 e fazer um trabalho decente”, explicou. “O melhor que posso lhe dizer é que é improvável”, seguiu.
 
 “Nunca digo nunca, mas é improvável”, reforçou.
 
Palmer, no entanto, afirmou que não seria um exagero se a imprensa indicasse conversas entre a Aston Martin e equipes da F1. De acordo com a mídia inglesa, o engenheiro, que assumiu a direção executiva da empresa em outubro de 2014, entrou em Silverstone com uma credencial da Force India.
 
“Acho que a maioria dos times do pit-lane em um momento ou outro desde que estou aqui nos últimos noves meses me abordou de alguma maneira ou forma”, revelou. 
 
Esta, aliás, não seria a primeira participação da Aston Martin no Mundial. A companhia participou de cinco GPs entre 1959 e 1960, as nunca conseguiu pontuar.
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