Chefe da Ferrari explica lágrimas na cerimônia do pódio nos EUA: a morte repentina de engenheiro

A Ferrari chorou mais uma dura perda em 2018. No dia 16 de outubro, Daniele Casanova, chefe de performance da equipe, morreu aos 48 anos, vítima de ataque cardíaco fulminante enquanto dormia. Maurizio Arrivabene foi às lágrimas durante a cerimônia da vitória de Kimi Räikkönen

Não bastasse a morte do ex-presidente Sergio Marchionne, ocorrida em 25 de julho, a Ferrari teve de conviver com outra dura e repentina perda nos últimos dias. Em 16 de outubro, quando parte da equipe já estava em trânsito rumo aos Estados Unidos, Daniele Casanova, de 48 anos, morreu enquanto dormia, vítima de ataque cardíaco. Daniele era chefe de performance da Ferrari e atuava no departamento de simuladores desde 2015. O engenheiro deixou esposa e dois filhos, de seis e oito anos.
 
Foi por esse motivo que Maurizio Arrivabene, chefe da Ferrari, usou óculos escuros enquanto cantou o hino italiano e acompanhou a cerimônia que coroou Kimi Räikkönen como vencedor do GP dos Estados Unidos do último domingo. O dirigente foi às lágrimas, que nada tinham a ver com a volta do finlandês ao topo do pódio da F1.
 
Em entrevista à emissora Sky Italia, Arrivabene revelou o real motivo das suas lágrimas no Texas. “Como você vê, estou usando óculos, e nunca faço isso. Mas nós estamos pensando neste momento no nosso Daniele Casanova, que nós perdemos recentemente. Ele está lá agora, mas sei que ele também está conosco”, disse Maurizio, muito emocionado.
Maurizio Arrivabene e Daniele Casanova (Foto: Twitter)

A emissora informa que Casanova foi dormir cedo e queixava-se de fortes dores de cabeça e disse à esposa que não se sentia muito bem. Pouco depois, sofreu o ataque cardíaco. Daniele ainda foi socorrido pela esposa e, depois, pelos socorristas, que tentaram reanimá-lo, sem sucesso.

 
Particularmente, Räikkönen tinha certa proximidade com Casanova porque trabalhou com o engenheiro italiano na Lotus. Daniele tinha larga experiência na F1, estando vinculado à Benetton, depois Renault, entre 2000 e 2003; à Toyota, entre 2003 e 2005; à Red Bull, entre 2006 e 2010; e novamente à Renault, depois Lotus, entre 2010 e 2015, ano que marcou seu retorno à Ferrari.
 
Depois das corridas, é de costume que pilotos e dirigentes fiquem à disposição dos jornalistas para os habituais compromissos com a imprensa, mas Arrivabene, desta vez, só falou oficialmente à FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e também à Sky Italia, para quem revelou porque foi às lágrimas após um raro momento feliz da Ferrari neste segundo semestre.
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o GP do México de F1 neste fim de semana com a repórter Evelyn Guimarães.
 
E o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece este ano nos dias 9, 10 e 11 de novembro, no autódromo de Interlagos. Os ingressos para a corrida estão disponíveis no único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br.

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