Chefe da Honda admite pressão por parceria com McLaren, mas garante: “Consigo lidar e me sinto confortável”

Yasuhisa Arai, diretor de competições da Honda, admitiu que vive sob uma enorme pressão diante da má performance das unidades japonesas na parceria com a McLaren na F1, mas afirmou que se sente confortável nessa situação. O engenheiro também revelou que o foco da fornecedora agora é trabalhar no desempenho

Diretor de competições da Honda, Yasuhisa Arai disse que vive sob uma enorme pressão, mas que, ao mesmo tempo, se sente confortável em tal posição. Arai é o responsável pela parceria com a McLaren e afirmou que segue trabalhando para reverter o mau desempenho apresentado até aqui pelas unidades de força da marca japonesa, que retomou neste ano o vínculo com a equipe inglesa na F1.

Até o momento, a confiabilidade tem sido o calcanhar de Aquiles dos motores nipônicos. Tanto Fernando Alonso quanto Jenson Button já ultrapassaram o limite de quatro unidades e ambos também já foram punidos, com a perda de 25 posições cada um no GP da Áustria. No campeonato, a performance errática se reflete na tabela de pontuação: a esquadra de Woking tem apenas quatro pontos e está à frente apenas da pequena Manor Marussia, que não terminou no top-10 em nenhuma das nove primeiras etapas de 2015.

Diretor da Honda, Yasuhisa Arai fala sobre os projetos da fornecedora (Foto: Getty Images)

"Eu sempre sinto uma enorme pressão porque a McLaren Honda é uma lenda. Tivemos grandes resultados e muitos fãs estão nos apoiando muito. É uma grande pressão, mas é confortável. Estou realmente bem nesta posição. E é confortável tanto para a equipe quanto para a Honda", disse Arai.

Quando questionado sobre se está apto a exercer tal função, o engenheiro não titubeou e respondeu que "sim". "Eu quero liderar esse programa por mim. Eu posso dizer que é um projeto de longo prazo para a Honda. E temos de dar os passos corretos", acrescentou.

Por fim, Arai revelou que a Honda ainda precisa decidir qual será a estratégia que irá adotar para o uso das fichas de desenvolvimento — até o momento a fornecedora lançou mão de apenas duas. Mas disse que o foco agora é o desempenho. "Depois de Silverstone, nós ainda não decidimos quando vamos usar as fichas restantes", contou o japonês.

"Temos alguns itens novos para melhorar a performance e também a confiabilidade. Mas estamos nos concentrando no desempenho."

"Vamos decidir sobre isso na segunda metade da temporada. E vamos atualizar a unidade de energia, para torná-la mais competitiva e apta para seguir os rivais mais próximos", encerrou.

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