Chefe da Mercedes afirma que incidente com Hamilton na Áustria não afeta decisão sobre renovação com Rosberg

Toto Wolff garantiu que o incidente na última volta do GP da Áustria não deve ter influência sobre as negociações para renovação do contrato de Nico Rosberg. Gerhard Berger, responsável por fazer o elo entre o piloto e a Mercedes, também não acredita em problemas

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A dura disputa entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton pela vitória na última volta do GP da Áustria, no último domingo (3), foi criticada por Toto Wolff. O chefe da Mercedes entende que nenhum dos dois pilotos usou a cabeça e deixou claro que considera adotar ordens de equipe para não correr o risco de ver um dos seus carros fora dos pontos. Mas o dirigente austríaco garante que o incidente na Áustria não deve influenciar a decisão sobre a renovação de contrato com Rosberg, líder da temporada 2016 do Mundial de F1.
 
O alemão tem vínculo com a Mercedes até o fim deste ano, diferente de Hamilton, que tem contrato até 2018. A família de Rosberg contratou Gerhard Berger para intermediar as negociações com a equipe bicampeã do mundo, e as duas partes já declararam que as conversas estão bem adiantadas.
Nico Rosberg negocia sua renovação de contrato com a Mercedes (Foto:Mercedes)
Tanto Wolff como Berger adotaram o mesmo discurso e indicaram que nem mesmo o desfecho polêmico do GP da Áustria deve mudar a situação de Rosberg.
 
“O contrato é uma decisão de longo prazo, e um incidente de corrida não influencia nisso”, afirmou o chefe da Mercedes durante entrevista coletiva na Áustria, descartando colocar seu piloto na berlinda.
 
Berger adotou o mesmo discurso de Wolff: “Isso seria pensar em curto prazo”, disse, ao ser perguntado se o ocorrido na Áustria atrapalharia as negociações. O ex-piloto aproveitou para elogiar o desempenho do alemão em Spielberg. “Vimos aqui uma corrida em que alguém fez um grande trabalho e teve de enfrentar uma série de circunstâncias na última volta”.
 

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Correndo por fora na luta por uma vaga na Mercedes, Pascal Wehrlein teve muitos motivos para comemorar. Alemão como Rosberg, o jovem piloto, que faz sua estreia neste ano com a Manor, terminou a corrida em décimo e pontuou pela primeira vez na carreira, colocando a equipe na zona de pontos pela primeira vez desde com Jules Bianchi no GP de Mônaco de 2014, quando o time ainda se chamava Marussia. 

 
Wehrlein é pupilo da Mercedes, foi alçado à F1 graças a um esforço de Wolff, e também acumula o posto de reserva do time de Brackley.
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