Chefe da Pirelli diz que Kubica não possui qualquer limitação e “merece ter uma oportunidade” de voltar à F1

De acordo com o chefe da Pirelli, Mario Isola, Robert Kubica merece uma chance de voltar à F1. O dirigente acha que o polonês não possui qualquer limitação e precisa mostrar do que é capaz novamente. Kubica tem o nome ligado à Williams

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Robert Kubica "merece uma chance" de retornar à F1 e "mostrar seu potencial". A opinião é de Mario Isola, chefe de competição da Pirelli na F1. 

 
O polonês voltou a figurar no paddock neste ano, quando iniciou alguns testes com a Renault na tentativa de trilhar um caminho para retomar a carreira na maior das categorias. Como a equipe francesa acabou optando por Carlos Sainz, devido a um acordão que envolveu a McLaren e a Toro Rosso, Kubica precisou encontrar outra solução. Foi aí que surgiu a Williams. A equipe inglesa foi atrás de Robert, chegou a fechar um acordo, como noticiou o 'Diário Motorsport', parceiro do GRANDE PRÊMIO, mas, após os testes em Abu Dhabi, o nome de Sergey Sirotkin apareceu com força devido ao forte aporte financeiro do russo.
 
A esquadra de Grove ainda não anunciou quem vai ser o companheiro de Lance Stroll em 2018, uma vez que ainda analisa o potencial de ambos os pilotos. O time é o único do grid que ainda não definiu a dupla para a nova temporada. 
Robert Kubica dá entrevista coletiva depois de completar 100 voltas em Abu Dhabi (Foto: Twitter)
Isola, no entanto, acredita que Kubica precise de mais tempo para se adaptar à F1, visto que a categoria mudou drasticamente desde que deixou o Mundial em 2011, em decorrência de um grave acidente enquanto disputava uma prova de rali na Itália. "A questão é que ele não estava pilotando há muito tempo e precisava de um tempo para se adaptar. Só que eu acredito que ele fez um bom trabalho, honestamente. Mas a decisão de escolher um ou outro piloto é uma história completamente diferente", afirmou o dirigente em entrevista à revista inglesa 'Autosport'.
 
"Não estou criticando a decisão. Apenas estou dizendo que, para mim, ele merece uma oportunidade, uma chance de mostrar seu potencial novamente. Ele precisou aprender o carro. Além disso, foram duas sessões de meio dia cada, então não é tão fácil aprender a lidar com o pacote todo. Considere também que estamos falando do carro de 2017 que é muito diferente do que foi o de 2011 ou de 2016. O carro é diferente e com uma melhor performance", completou.
 
"Robert não é um jovem piloto, mas claramente precisa de algum tempo para se adaptar à nova situação. Para mim, considerando tudo isso, o desempenho dele foi muito bom", emendou Isola.
 

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Durante as atividades de pós-temporada, realizadas em Yas Marina em novembro passado, Kubica precisou usar controles adaptados no carro da Williams, mas insistiu que não enfrenta nenhuma limitação física para guiar. E o dirigente da Pirelli concorda. "Não acredito que ele tenha alguma limitação", afirmou o italiano. 
 
"Ele foi capaz de pilotar o carro como os demais. Não vi nenhuma limitação", concluiu.
 
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