Chefe da Red Bull ironiza abandono duplo da Renault por falha no motor no Bahrein: “Não nos ajudou a ir ao pódio”
Após término conturbado de relação com a Renault, Christian Horner ironizou os problemas de potência nos carros de Nico Hülkenberg e Daniel Ricciardo, que forçaram a entrada do safety-car e impediram que Max Verstappen ultrapassasse Charles Leclerc nas voltas finais do GP do Bahrein
A entrada do safety-car nas voltas finais do GP do Bahrein, realizado no último domingo (31), impediu o segundo pódio consecutivo de Max Verstappen. O holandês da Red Bull tinha ritmo para ultrapassar Charles Leclerc, da Ferrari, que tinha um problema de motor, mas os abandonos simultâneos dos pilotos da Renault, Nico Hülkenberg e Daniel Ricciardo, impediram o ataque de Verstappen.
Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, ironizou os abandonos do time rival, que vieram por conta de problemas de motor. A Renault forneceu motores para o time taurino por 12 temporadas, mas o acordo foi quebrado em uma separação nada amistosa, com a equipe austríaca culpando a montadora francesa pela falta de confiabilidade.
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Apesar da brincadeira, o chefe discordou da decisão da direção de prova em terminar a corrida com o carro de segurança. O inglês acredita que outra solução poderia ter sido adotada para a ocasião. "Mas, sim, não poderia ser um safety-car virtual? É difícil. Com os dois carros no circuito, eu acho que estava tudo certo", comentou.
Após um pódio com Verstappen na Austrália, o RB15 não conseguiu repetir o mesmo rendimento, ficando atrás dos carros da Mercedes e da Ferrari na maior parte da corrida. Horner citou dificuldades para encontrar aderência com os pneus e problemas com o vento em Sakhir, que prejudicaram o desempenho do carro.