Chefe da Red Bull mostra esperança e se empolga com novo RB13: “Um dos carros mais bonitos que já desenhamos”

Tudo mudou da água para o vinho na Red Bull no espaço de um ano. Em 2015, a performance da equipe que dominou a F1 no início da década de 2010 foi terrível, sem nenhuma vitória e com muitos problemas, sobretudo de confiabilidade do motor Renault. Mas a fábrica francesa evoluiu demais e entregou uma unidade muito melhor para a equipe de Milton Keynes, que reagiu, deu a volta por cima e venceu duas provas em 2016, uma com Max Verstappen e outra com Daniel Ricciardo, fechando o ano como ameaça real ao protagonismo da Mercedes. Em 2017, o sentimento é de muita confiança e otimismo com o novo carro, o RB!3, um dos mais bonitos já desenhados pelo time. Quem garante é o chefe de equipe Christian Horner.

 

Em entrevista ao site oficial da Red Bull, o dirigente britânico não escondeu a empolgação com o novo modelo e com a nova F1, impulsionada com a adoção de um novo regulamento técnico que vai permitir, na sua visão, uma mudança na ordem de forças do grid de largada. O otimismo está em dar o ‘pulo do gato’ e tomar da Mercedes o posto de recuperar o posto de equipe dominante do Mundial. ainda que o dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, só tenha esperança de ver seu time lutar de igual para igual contra a rival a partir da segunda metade da temporada.

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“Ver o novo carro é um momento empolgante. Nos testes, as pessoas se concentram nos outros, no que cada um está fazendo, com qual carga de combustível, quem está fazendo simulações de corridas, quando na realidade tudo é irrelevante. Você tem de se concentrar no seu próprio programa e obter um bom desenvolvimento por meio do seu programa de trabalho. De qualquer forma, tudo vai mudar em Melbourne. Acho que o RB13 é um dos carros mais bonitos que já desenhamos. A geometria do carro parece certa em razão das novas regras. Parece que vai ser rápido”, afirmou.

 

A Red Bull será uma das últimas equipes a apresentar o novo carro para a temporada 2017 da F1. A escuderia de Milton Keynes mostra o RB13 no mesmo dia programado para Toro Rosso e a Haas exibirem seus novos bólidos, em 26 de fevereiro, na véspera do início da pré-temporada.

 

“Nós somos como um cisne, remando furiosamente por baixo, mas isso é o mesmo em qualquer pré-temporada. As regras são um pouco diferentes neste ano, os carros vão ser diferentes… Eles são mais agressivos, mais largos, vão ter pneus maiores e mais aerodinâmica, vão ser 4 ou 5s mais rápidos. No papel, para qualquer projetista vai ser um desafio muito empolgante”, salientou Horner, ansioso por ver como vai ser a nova F1 com as novas regras em vigor.

 

“O que mais nos empolga em 2017 são as chances que surgem com essas novas regras. Vai ser fascinante ver quem está bem e quem está errado. Logo, evidentemente, vai ser uma corrida de desenvolvimento, de Melbourne até Abu Dhabi. Acho que haverá poucos frutos no começo, mas passos importantes durante todo o ano. Isso vai ser fascinante. Mover todos os departamentos da equipe para superar nossos rivais. Vai ser um desafio estelar na F1 neste ano”, acrescentou.

Horner, na esteira do que já disseram outros pilotos, acredita que a nova F1 vai proporcionar um desafio a mais para quem vai guiar os carros a partir de segunda-feira. Na visão do chefe da Red Bull, as novas regras vão tornar mais nítidas as diferenças de capacidade entre cada piloto do grid. “Vai haver um desafio físico muito grande para os pilotos. Vai ser interessante ver o impacto das corridas, acho que estamos prontos para ver corridas incríveis neste ano. Definitivamente, vamos ver uma diferença na ordem dos pilotos porque os carros vão ressaltar suas habilidades”, acrescentou.

 

Por fim, o comandante do time austríaco não deixou de elogiar seus pilotos. Para Horner, Ricciardo e Verstappen formam a melhor parceria da F1 na atualidade. “Provavelmente nós temos a dupla de pilotos mais empolgante do grid. É incrível ver a evolução e desenvolvimento de Max Verstappen, já que está crescendo em experiência e confiança, e Daniel Ricciardo. Para mim, ele foi o piloto do ano passado e realizou algumas atuações fenomenais”.

 

“Os dois são competidores ferozes que estão tremendamente focados e gostam muito do que fazem. Acho que a dinâmica entre os dois pilotos é grande. Eles se pressionam mutuamente, e isso é incrível do ponto de vista da equipe. Não poderia querer dois pilotos mais motivados em nossos carros", concluiu.

 

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