A Ferrari conseguiu concluir seu objetivo principal na temporada durante o GP de Abu Dhabi e assegurou o terceiro lugar no Mundial de Construtores de 2021 da Fórmula 1. Em batalha que pareceu perdida em determinado momento da temporada para a McLaren, a escuderia italiana subiu de rendimento na segunda metade do campeonato e alcançou a virada — e o pódio de Carlos Sainz em Yas Marina ainda serviu como a cereja do bolo. Após o fim da última prova, o chefe da equipe, Mattia Binotto, valorizou demais a posição do time no campeonato.
“Queríamos finalizar essa temporada com um sorriso e conseguimos”, comemorou. “Ter Carlos [Sainz] no pódio foi a melhor forma de terminar um campeonato no qual fizemos um progresso significativo em comparação ao ano passado”, disse Binotto, antes de reconhecer a distância ainda presente — e considerável — para Mercedes e Red Bull, as duas primeiras colocadas. No entanto, o terceiro lugar é uma melhoria e tanto se comparado à sexta colocação de 2020.
“Estamos cientes de que a distância para aqueles que brigam pelo título ainda é muito grande, mas não se pode negar que demos um passo considerável à frente ao longo do ano”, explicou. “O terceiro lugar no Mundial de Construtores foi devido aos esforços de todos no time, na pista e em Maranello, que trabalharam duro com determinação, humildade e união”, elogiou.
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Vale lembrar que em 2020, a Ferrari teve simplesmente sua pior temporada nos últimos 40 anos, com a sexta colocação entre todas as equipes. O terceiro lugar, na ocasião, acabou ficando com a Racing Point de Sergio Pérez e Lance Stroll — que hoje se chama Aston Martin, sétima colocada na classificação final do campeonato.
A boa posição na tabela final da competição se deve bastante ao equilíbrio visto na dupla de pilotos da equipe. Carlos Sainz e Charles Leclerc tiveram desempenhos parecidos ao longo de todo o ano, e terminaram em boas e próximas posições na classificação: o espanhol ficou em quinto, com 164.5 pontos, e o monegasco foi o sétimo, apenas 4.5 tentos atrás do companheiro de time.
“Esse espírito de equipe e essa vontade de melhorar se estendem a nossos pilotos, Carlos e Charles [Leclerc], que mostraram com suas performances e seu comportamento que estão prontos para a missão que lhes foi dada como pilotos da Ferrari”, destacou. “Eles são a melhor combinação do grid”, ressaltou.
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Binotto ainda ressaltou a chance que a Ferrari tem a partir de agora de virar o foco para o carro de 2022, que será o primeiro sob o novo regulamento técnico da Fórmula 1. O italiano ainda agradeceu aos torcedores da escuderia de Maranello, que não teriam abandonado a equipe mesmo em seus momentos mais complicados de 2020.
“Agora, podemos nos concentrar 100% no desenvolvimento do carro do próximo ano, quando queremos dar aos nossos fãs ao redor do mundo algo para comemorar”, afirmou. “De fato, agradecemos a eles pelo apoio incondicional, mesmo nos momentos mais difíceis”, continuou Binotto, antes de finalizar agradecendo aos patrocinadores da Ferrari, como costuma fazer após as corridas.
“Finalmente, gostaria de agradecer a nossos parceiros que continuam a nos ajudar, principalmente a Philip Morris International, que esteve com a gente por mais de 40 anos”, pontuou. “Seu apoio é sempre importante e continuará a ser no futuro”, encerrou.