O domínio da Mercedes na era híbrida da Fórmula 1 foi quebrado nesse início de ano pela Ferrari, que aproveitou as mudanças no regulamento para acertar o desenvolvimento do seu motor e, com isso, voltar à parte de cima da tabela. E Toto Wolff rasgou elogios à potência demonstrada pelo V6 turbo híbrido da equipe italiana até o momento.
Desde o ano passado, a Ferrari já dizia que o foco era a temporada 2022, uma vez que a categoria sofreria mudanças significativas nos carros quanto à aerodinâmica. Outro ponto em questão seria a entrada do combustível E10 — composto por 90% gasolina e 10% etanol — e o congelamento dos motores, que influenciaria diretamente no trabalho de desenvolvimento das unidades de potência.
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O que se viu nas três primeiras corridas do ano foi um salto considerável das equipes que correm com motores Ferrari (além da própria, Alfa Romeo e Haas), enquanto que os times que usam os motores Mercedes — McLaren, Aston Martin e Williams — perderam bastante rendimento.
“Acho que vimos um grande salto da Ferrari do ano passado para esse ano”, disse Wolff à Sky Sports F1 durante o fim de semana do GP da Austrália. Na opinião do chefe de equipe da Mercedes, o motor italiano foi de 10kW a menos (cerca de 13cv de potência) para 10kW a mais.
“Isso é algo que nunca alcançamos. Se isso aconteceu, todo o crédito a eles”, elogiou Toto.