Chefe da Red Bull se diz “aliviado” por fim de processo e prega “foco na pista”

Christian Horner, chefe da Red Bull, reagiu publicamente pela primeira vez ao resultado final do processo movido por uma funcionária contra o dirigente por “conduta imprópria”. Após exercer o direito de apelar da decisão que manteve o britânico no cargo, a denunciante teve o recurso negado após nova investigação. Com isso, o inglês afirmou estar “aliviado” e focado nas ações de pista deste fim de semana. 

No último dia 8 de agosto, a Red Bull emitiu um comunicado informando que a denunciante do caso de “conduta imprópria” do chefe de equipe havia entrado com um recurso. No entanto, após investigação feita por um novo órgão independente, o apelo foi negado e o resultado do processo permaneceu inalterado. 

Já em Zandvoort para o GP dos Países Baixos, Horner comentou em entrevista à Sky Sports sobre o resultado final. Além de pregar foco nas corridas, em especial nesta próxima na casa de Max Verstappen, o dirigente também lamentou que o episódio se tornou público no início do ano. 

“Obviamente foi um processo extremamente minucioso. Fiquei aliviado com a conclusão do recurso e a rejeição do apelo. Agora é necessário, como tem sido durante toda a temporada, focar na pista, aqui na corrida na casa do Max. Estou ansioso pelas próximas dez provas”, comentou.

“É um assunto privado. Só estou aliviado porque o processo da empresa já foi concluído. O foco está na pista”, concluiu. 

A investigação contra Horner foi aberta em fevereiro pela Red Bull GmbH após acusações feitas por uma funcionária de “comportamento inapropriado” do britânico. Christian chegou a ser questionado por oito horas em reunião com advogados em Londres, que também contou com a presença de Adrian Newey, segundo o site alemão Motorsport-Total.

O jornal neerlandês De Telegraaf informou pouco depois que, na verdade, Horner estava sendo acusado de assédio sexual e que tentou fazer um acordo com a denunciante, que recusou.

Após uma investigação que arrastou o ‘Caso Horner’ até o final de fevereiro, o dirigente foi inocentado no dia 28 e mantido no cargo que ocupa na Red Bull. 

No entanto, a novela seguiu. Um dia após a decisão, um e-mail com supostas evidências foi enviado a mais de 200 jornalistas, chefes de equipe e membros do alto escalão da F1, como Stefano Domenicali. 

No início de março, a denunciante foi suspensa oficialmente da equipe, mas foi mantida na folha de pagamentos. O recurso foi pedido nove dias depois e um termo de sigilo foi assinado pela mulher para evitar discutir o assunto publicamente. O caso chegou a ir para a FIA e para a justiça comum, mas não avançou.

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