Coluna Apex: Surpresas, suspense e um chega pra lá

Ao conquistar para si o direito de realizar um GP de F1, o país conseguiu deixar o obscurantismo. Sem a sisudez intolerante de Bernie em 2017, a corrida perdeu a coincidência incômoda e brindou o planeta com a corrida mais emocionante da temporada até aqui

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O Azerbaijão, para mim, não era mais do que uma rima para feijão, não fazia a mínima ideia que sua capital era Baku, nem se ali fazia sol ou chovia. Um país digno de figurar em uma misteriosa trama do Tin Tin.

 
Ao conquistar para si o direito de realizar um GP de F1, o país conseguiu deixar o obscurantismo. Muita polêmica sobre a segurança da pista, bem definida por Valtteri Bottas como misto de Monza e Monaco, ajudaram a colocar a primeira edição da prova no noticiário, ainda que forçada por Bernie Ecclestone a ocorrer no mesmo dia da 24 Horas de Le Mans, uma concorrência desleal para a prova azeri.
 
Sem a sisudez intolerante de Bernie em 2017, a corrida perdeu a coincidência incômoda e brindou o planeta com a corrida mais emocionante da temporada até aqui. A disputa equilibrada entre Vettel e Hamilton já tem sido um bom atrativo, porém a prova, cheia de ocorrências, tornou-se imprevisível, o vencedor e o segundo colocado pareciam alijados logo no início da prova, e o terceiro colocado foi um noviço adolescente de amargo retrospecto.
Ilustração: Marta Oliveira

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Imagino que a audiência, ainda que não seja a mesma de outrora, tenha sido digna de colocar o Azerbaijão no mapa. O sorriso dos profissionais da imprensa também parecem avalizar o país de nome curioso que hoje pode ser apreciado pelo resto do mundo graças às câmeras da F1.

 
Maurizio Arrivabene deve estar fazendo ioga, meditação transcendental ou outra forma esotérica para controlar os nervos. Diante dos atritos com a equipe rival, que começaram com o toque entre os dois finlandeses na primeira curva e terminaram com a esfregada de Sebastian Vettel em Lewis Hamilton, depois do episódio do break-test, o italiano não foi visto esmurrando mesas nem disparando impropérios. Nas entrevistas após a prova também não pôs lenha na fogueira, um autêntico monge.
 
Não sou piloto e, portanto, não sei bem quais são os códigos de conduta que precisam ser seguidos em nome da manutenção do respeito. Todos os esportes tem os seus, no futebol, quando um jogador começa a fazer gracinhas, tripudiando adversário em desvantagem no marcador, me acostumei a ver cascudos e pontapés.
 
Há provocações intoleráveis, e todos que vivem no meio parecem saber bem disso, a ponto de o provocador ser quase sempre responsabilizado, mesmo que as bolachas tenham partido do outro. Tendo a achar que esse foi o caso, Hamilton cutucou a onça e a onça revidou.
 
Felipe Massa e Max Verstappen andam muito azarados e devem procurar um pai de santo o quanto antes. Ambos mereciam, ao menos, o dobro dos pontos que acumulam até agora.
 
Lance Stroll conseguiu sair da turma dos desvalidos, que agora inclui o decepcionante Stoffel Vandoorne e Jolyon Palmer, sempre ruim.
 
Com tantos acontecimentos, ultrapassagens e indecisão até a bandeirada, a F1 mostrou que ainda tem bastante lenha pra queimar, o espetáculo está atraente e as novas diretrizes na cobertura também tem ajudado. Assim, os tempos de Bernie se vão, sem deixar saudades.
 
Enquanto isso… 
 
… a Force India, cada vez mais forte, corre o risco de ver a maionese desandar na pista…
 
… os dois pilotos são muito rápidos e competitivos; com equipamentos iguais devem viver muitas disputas por posição até o final da temporada…
 
… o estado da proteção do cockpit de Felipe Massa, após ter colidido com detritos na pista ia passando despercebido, até que o direção de TV mandou repetir a imagem do brasileiro parado durante a bandeira vermelha…
 
… demostrando que uma proteção mais efetiva à cabeça dos pilotos é assunto urgente… 
 
… o circuito de Baku propicia muitos toques entre os carros, cercado de muros preserva os detritos no asfalto, gerando situação muito arriscadas, como vimos com Felipe.
POLÊMICA MOSTRA QUE VETTEL PISOU NA BOLA E HAMILTON FOI MALANDRO EM BAKU

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