Com Red Bull à frente e Ferrari ao lado, Mercedes teme por “carnificina” na primeira volta do GP do México
Chefão da Mercedes, Toto Wolff falou sobre o passo adiante que a equipe alemã deu depois de uma sexta-feira cheia de problemas no Hermanos Rodríguez. A esquadra ficou longe de seu lugar habitual na tabela de tempos e precisou trabalhar para se colocar mais perto dos carros da Red Bull, que dominaram a classificação
A sexta-feira de treinos livres no circuito Hermanos Rodríguez foi bem pouco usual para a Mercedes. Acostumada a pontear a tabela de tempos, os prateados não foram páreos para a Red Bull. O desgaste excessivo dos pneus hipermacios e a ameaça de falhas no motor foram suficientes para acender a luz amarela nas garagens alemãs. Por isso, engenheiros e pilotos conduziram uma força-tarefa para encontraram uma solução. Segundo o chefe da equipe, Toto Wolff, o grupo foi capaz de achar uma forma de compensar os problemas e dar um passo à frente. A resposta veio com a terceira colocação de Lewis Hamilton no grid do GP do México.
O fato é que o motor Renault trabalhou melhor na altitude da Cidade do México, além do carro austríaco ter se adaptado melhor ao traçado, administrando melhor a borracha, daí a dobradinha dos energéticos, com pole-position de Daniel Ricciardo. Falando sobre o domínio dos touros e o trabalho de sua equipe, Wolff revelou que o time conseguiu reunir as ferramentas certas para retomar a competitividade.
Lewis Hamilton está perto do título mundial no México (Foto: Mercedes)
“Nós aprendemos muitas coisas de sexta-feira para sábado, e uma das principais áreas que nos fizeram melhorar a performance foi que, ontem todos estavam se queixando da falta de aderência, mas creio que nós conseguimos reunir as ferramentas certas para dar um passo à frente com relação a isso. Hoje já foi diferente”, disse aos jornalistas, após o treino que decidiu as posições de largada.
O austríaco, apesar do avanço da esquadra, destacou os efeitos de possíveis quebras. “O problema que ocorreu como Valtteri não deve afetar o carro de Lewis. Ainda assim, temos de admitir que é uma situação frágil aqui, em que todos estão no limite na busca por performance. E a confiabilidade vai continuar sendo uma peça chave neste campeonato, por isso, amanhã, a nossa meta é tentar terminar a corrida com o melhor desempenho possível”, completou.
Só que a corrida não parece tão simples. Apesar de Hamilton precisar de pouco para fechar o campeonato, a Mercedes tem ao seu redor do grid os dois carros da Red Bull livres para competir e tentando a vitória, além da Ferrari de Sebastian Vettel, que tenta adiar a conquista do rival. Por isso, Toto já vê um potencial drama para a primeira volta das 71 do GP do México, o antepenúltimo da temporada 2018.
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“Há uma chance de carnificina na largada, sim, porque nós temos as duas Red Bull, depois nós e a Ferrari, que tem uma grande velocidade de reta. Mas espero que possamos passar por isso com os dois carros intactos”, reforçou.
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o GP do México de F1 neste fim de semana com a repórter Evelyn Guimarães.
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