Como no Brasil, Red Bull surge forte e consistente e está na luta com Mercedes e Ferrari, mas só na corrida

Como em Interlagos, há duas semanas, a Red Bull apareceu muito veloz e consistente. A equipe austríaca, especialmente com Max Verstappen, apresentou um ritmo de corrida muito semelhante ao de Mercedes e Ferrari e pode até lançar mão de uma estratégia com os pneus mais macios

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Os treinos livres desta sexta-feira (23) em Abu Dhabi quase reproduziram aquilo que foi visto em Interlagos, há duas semanas. Ou seja, um equilíbrio interessante entre as três principais equipes do grid da F1 e uma certa dúvida no ar. Como costuma acontecer em Yas Marina, o primeiro treino livre foi pouco representativo, uma vez que acontece em um horário bem diferente da classificação e da corrida. Já a sessão do fim do dia foi amplamente importante para entender o comportamento dos pneus e, ao fim e ao cabo, a estratégia para domingo. E é neste quesito que a esquadra austríaca parece levar uma ligeira vantagem sob suas rivais.

 
A surpresa do dia esteve na grande diferença de desempenho entre os compostos hipermacios (a versão mais veloz da Pirelli) e os ultramacios – mais de 1s, o que quer dizer que os pneus de cor rosa devem ser considerados para a corrida também. E que o uso dos compostos menos suaves na segunda fase da classificação exigirá um pouco de risco. Só que a composição mais macia apresentou um desgaste levemente excessivo, especialmente na parte dianteira, que fez acender a luz de alerta em alguns carros. Mas não dos fabricados pela Red Bull. O RB14 se mostrou rápido e consistente com a borracha mais macia e exibiu uma boa gestão dos pneus – Max Verstappen ficou a somente 0s044 do líder Valtteri Bottas. 
 
E isso faz da Red Bull favorita para a corrida de domingo, da mesma forma como aconteceu no GP do Brasil. Ainda que tenha mostrado um desempenho veloz com os hipermacios em ritmo de classificação, a equipe não é candidata a pole, principalmente porque Mercedes e Ferrari não andaram com a configuração para a definição do grid. Em última análise, os carros prata devem surgir fortes na fase final e decisiva da sessão deste sábado. Mas a corrida tende a ser uma história diferente.
Max Verstappen é favorito, mas para a corrida (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

Enquanto a Red Bull trabalhou em cima dos pneus hipermacios e ultramacios ao longo da segunda sessão de treinos, Mercedes e Ferrari se fixaram em encontrar o balanço ideal com os compostos supermacios – a versão mais dura do fim de semana. É bem verdade o desempenho foi forte, mas o desgaste também. E o composto não tem a mesma performance que o ultramacio, por exemplo, ainda que tenha uma durabilidade maior. Ao que parece, será o pneu da segunda parte da prova – em quase uma repetição do aconteceu no Brasil. Mais uma vez, abre-se aí uma oportunidade para os pilotos chefiados por Christian Horner.  

 
Os energéticos, de novo, podem ousar. Eles foram os únicos a completar a simulação de corrida com os ultramacios, além dos hipers, e isso diz muito sobre esse fim de campeonato da Red Bull. Se no México a altitude e a temperatura foram apontadas como a chave do sucesso do time, a prova em Interlagos começou a deixar mais evidente o salto de qualidade, sobretudo com relação ao comportamento dos pneus. Agora, parece claro que os austríacos estão no páreo. E Max pode ser de novo protagonista. Foi dele o melhor ritmo com o hipermacio e andou mais com os ultras, na comparação com as rivais. 
 
"Com uma considerável diferença em termos de performance de mais de 1s entre os hipermacios e os ultramacios, nós achamos que boa parte dos pilotos deve usar os pneus de cor rosa no Q2. Esses compostos também se mostraram viáveis para a corrida", disse Mario Isola, chefão da Pirelli, que prevê uma corrida de uma única parada.
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Lewis Hamilton brigou com os pneus (Foto: Mercedes)
"Essa é uma distância um pouco maior do que esperávamos. Já a diferença entre o ultramacio e o supermacio ficou por volta de 0s3. Na verdade, parece que há um equilíbrio grande entre as equipes principais, que agora estudam a melhor estratégia, uma vez que a ultrapassagem nunca é fácil aqui", completou.
 
Ou seja, a classificação será fundamental. E para que a Red Bull consiga confirmar a vantagem que já leva sob as rivais em termos táticos para a corrida, será preciso uma boa posição no grid. 
 

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