Ricciardo diz que RB “identificou falhas”, mas admite “sensação de desamparo” em Jedá

Daniel Ricciardo comentou que sentiu que não havia mais a fazer com carro da RB (Visa CashApp RB) no GP da Arábia Saudita. Ao menos, a equipe chegou a certas conclusões

Após uma pré-temporada que deixou amplas expectativas, a RB (Visa CashApp RB) começou o campeonato de 2024 sem mostrar o potencial esperado. Ainda sem pontos após duas corridas, o GP da Arábia Saudita viu os dois pilotos enterrados sempre bem longe dos pontos. Daniel Ricciardo, que classificou atrás de Yuki Tsunoda e terminou na 14º colocação, lamentou o desempenho ruim do carro e de si próprio. Ao menos, segundo ele, a equipe entendeu alguns problemas.

Ricciardo afirmou que a RB entendeu parte da causa dos problemas que apresentou na temporada até agora. Mesmo assim, não tirou o peso do erro que cometeu perto do fim da prova, quando rodou sozinho. Ou da equipe, ao realizar pit-stop lento após a entrada do safety-car.

“Honestamente, encontramos algumas coisas ao longo do fim de semana. Estamos indo para o dia da corrida sempre otimistas que talvez algo aconteça, mas acho que é um trote numa ladeira. Simplesmente não temos tudo funcionando a 100%. Vemos falhas no carro, então temos de consertar para a próxima prova”, afirmou.

“Sobre a corrida, em si, o safety-car, todo mundo parou nos boxes e nós fomos muito lentos. Não sei se mostraram na transmissão, mas foi lento. Aí, ficamos num trem. No fim das contas, também cometei um carro ao rodar na curva 1. Não quis que o time se sentisse solitário [no quesito erros]. Foram três dias difíceis, mas não quero que tira nossa confiança. Não tem sido o começo que gostaríamos, mas é só a segunda prova e Melbourne vem em seguida. Grande chance para acertarmos”, seguiu.

Daniel Ricciardo ainda está zerado em 2024 (Foto: Red Bull Content Pool)

Ricciardo, então, expandiu mais sobre os problemas notados no carro. “São algumas coisas. No quesito de produção deficiência, algumas coisas não fazem sentido. Na classificação, assim como no Bahrein, eu sabia que era mais da minha parte e que não consegui tudo que dava em termos de tempo de volta. Mas na corrida, quando o carro chega no platô e os outros continuam melhorando, é um sinal. Dá para sentir o limite do carro”, apontou.

“Chegamos a algumas conclusões [na classificação], mas, aí, entramos no Parque Fechado. E, para ser sincero, mesmo sem o Parque Fechado acho que não poderíamos fazer nada em 24 horas. Sei que algumas coisas vão para a fábrica e voltarão diferentes, com um carro refrescado, em Melbourne”, continuou.

A descrição do piloto mostra que a situação da RB piorou a partir do momento em que um trem se formou e a necessidade era seguir próximo dos demais, sobretudo dos que estavam na frente, na trilha.

“Faltou certa carga, de maneira geral. Quando estávamos atrás de outro carro, a coisa piorava, e isso cria uma fraqueza ainda maior. Foi complicado, uma daquelas que você torce para acabar. Estou feliz por ter voltado ao grid, então não quero falar que ‘só queria chegar à bandeira quadriculada’. Não estou com a mesma mentalidade de alguns anos atrás. Mas sabendo que não tínhamos o que era necessário para sair daquilo, a sensação era de desamparo”, falou.

Questionado se o tal desamparo fez com que errasse, tentou sair pela tangente, mas disse que, sim, houve um elemento de frustração. “Peguei muito da zebra, foi o que causou a rodada. Então, não. Não foi minha intenção fazer isso. Provavelmente teve algo de frustração da minha parte, mas não estava tentando rodar. Sei lá, não tem desculpa”, finalizou.

Fórmula 1 volta entre os dias 22 24 de março com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.

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