Ricciardo garante que críticas de consultor da Red Bull “não incomodam”: “Pertenço à F1”

Daniel Ricciardo garantiu que as recentes críticas do consultor da Red Bull, Helmut Marko, não o abalaram, pois sabe que retornou à Fórmula 1 porque sente que “pertence ao lugar”. Correndo em casa, o australiano ainda afirmou que acredita que tem performance suficiente para passar ao Q3 nas classificações, porém a disputa no meio do pelotão atual está “muito acirrada”.

Nas duas classificações realizadas no ano — no Bahrein e na Arábia Saudita — Ricciardo perdeu o duelo particular na RB (Visa Cash App RB) para o companheiro Yuki Tsunoda. Em Jedá, a situação foi ainda mais complicada, uma vez que o piloto japonês conseguiu avançar ao Q3.

Foi o suficiente para Marko ir a público e dizer que Daniel tinha de “fazer algo logo” para acompanhar Tsunoda. Ano passado, após retornar ao grid, o natural de Perth não escondeu que um dos objetivos era se colocar como candidato à vaga de Sergio Pérez na equipe taurina.

Durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (21), Ricciardo disse que críticas positivas e negativas são normais, dependendo dos resultados alcançados pelo piloto. “Não é incômodo”, garantiu ao ser questionado especificamente sobre a fala de Marko.

“O mais importante é pilotar, mas grande parte disso são vocês [jornalistas], por causa de vocês. Portanto, ouvir quando as coisas estão indo bem que todos estão falando positivamente e o contrário quando não faz parte”, acrescentou.

“Além disso, quanto mais entro no esporte, mais sei que voltei porque acredito que posso estar aqui. Acredito que pertenço a este lugar”, frisou Ricciardo. “Quando perguntam ‘Você tem algo a provar?’, ou ‘Você precisa agradar alguém?’, estou aqui para mim, porque, sinceramente, sei que ainda posso fazer isso. Quero deixar as pessoas orgulhosas, mas se alguém disser algo, sei porque já disse isso antes a mim mesmo”, completou.

Sobre as classificações, Daniel afirmou que cada décimo tem feito a diferença na briga por posições entre as equipes intermediárias. “Quero passar para o Q3, quero obter esses resultados que acredito que consigo. Mas está acirrado.”

“Estamos em um meio de pelotão muito acirrado, e no Bahrein, na classificação, sabia que não tinha feito a volta completa e assumi o erro. E essa é talvez a diferença entre o 14º para o Q3, e acho que, na Arábia Saudita, no Q1 foi menos de um décimo entre nono e 16º. Podemos muito rapidamente parecer heróis ou não, e é aí que cada décimo conta e, claro, olho primeiro para mim”, finalizou.

A Fórmula 1 volta entre os dias 21 e 24 de março com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.

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