De volta ao palco do único top-10 na F1, Manor Marussia prevê fim de semana emocionante em Mônaco e lembra Bianchi

Graeme Lowdon, diretor-esportivo da Manor Marussia, afirmou que o time vai para o GP de Mônaco esperando um fim de semana emocionante. Ano passado, Jules Bianchi conquistou os primeiros e únicos pontos da equipe na F1 em Monte Carlo

O GP de Mônaco deste fim de semana terá um significado especial para a Manor Marussia. Ano passado, Jules Bianchi somou os primeiros pontos do time na F1 na etapa de Monte Carlo.
 
O nono lugar conquistado por Bianchi na prova do ano passado segue sendo a única vez em que o time esteve no top-10 da F1. Além de marcar a primeira visita do time à zona de pontuação, o GP de Mônaco de 2014 também ajudou a garantir a permanência da equipe no esporte apesar de uma grande dificuldade financeira.
Graeme Lowdon afirmou que o fim de semana em Mônaco será cheio de memórias de Jules Bianchi (Foto: Marussia)
De acordo com o diretor-esportivo da Manor Marussia, Graeme Lowdon, o fim de semana será emocionante para equipe, uma vez que todos estarão pensando em Jules. O piloto de 25 anos segue internado em um hospital em Nice, na França, após o grave acidente sofrido no GP do Japão em outubro passado, quando colidou com um trator que estava na área de escape.
 
“Sem dúvida, será um fim de semana emocionante para este time”, disse Lowdon em entrevista à publicação britânica ‘Autosport’. “Muitas pessoas o time têm pensado nisso. Eu, certamente, tenho pensado nisso, então será difícil”, continuou.
 
“Voltar lá vai nos lembrar de muitos bons momentos de um companheiro de equipe que está atualmente no hospital”, afirmou. “Terão alguns momentos pessoais difíceis para todos no time, primeiramente por causa do Jules, claro, mas também porque foi um fim de semana de corrida memorável por conta do que conquistamos no final”, avaliou.
 
 “Obviamente, o resultado foi ótimo para o nosso time e foi realmente um esforço de todo o time”, ressaltou. “Mas todo esporte tem seus heróis, e no nosso esporte os pilotos são os heróis, e Jules fez uma corrida realmente ótima naquele dia”, elogiou.
 
O chefe do time lembrou, também, que a performance de Bianchi naquele fim de semana foi uma surpresa, já que, apesar de a Marussia ter melhorado o ritmo do carro às vésperas da corrida, o fim de semana no principado foi marcado por altos e baixos.
 
“Mônaco no ano passado foi onde tudo realmente aconteceu para este time e depois de algumas boas semanas de trabalho. Nós melhoramos o ritmo do carro no teste de Barcelona e podíamos ver que poderíamos incomodar os outros, o que mostrou que o time tinha melhorado muito naquele estágio”, recordou. “Então fomos para Mônaco muito ansiosos com o que poderia acontecer”, contou. 
 
“Mas depois do treino de quinta-feira o sentimento geral era de frustração, pois não tínhamos informações suficientes para tirar vantagem das melhorias que fizemos”, sublinhou. “Aí na classificação nós fizemos um ótimo trabalho, com Jules em 19º, mas levando uma punição de cinco posições por conta de uma troca de câmbio. Foi um daqueles fins de semana onde estávamos dando um passo à frente, alguns passos atrás, e aí alguns passos à frente, então o caminho para a corrida foi uma verdadeira montanha russa”, relatou. 
 
“E aí foi a mesma coisa na corrida, porque tiveram punições, safety-cars, continuamos avançado e aí retrocedendo. Nós subimos para a décima posição, uma colocação realmente marcante, só para receber uma punição de tempo. Cada vez que nós achávamos que tínhamos avançado, alguma coisa nos puxava para trás”, sublinhou. “Aí, com seis voltas para o fim, nós ganhamos duas posições, terminados no oitavo lugar e, felizmente, a punição não nos machucou muito”, celebrou. 
 
“Pontuar foi uma sensação fantástica para todos no time, como disse, um esforço do time, mas graças a Jules, que fez uma corrida fantástica”, frisou. “Foi fantástico estar envolvido em uma corrida com toda essa história, com alguém com Jules no nosso carro, alguém que é um piloto de verdade”, concluiu.
A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

Emoção, velocidade, perigo, glamour, glórias e fracassos, heróis, tragédias e momentos ímpares: talvez nem mesmo todas as palavras supracitadas consigam definir a essência do GP de Mônaco, a mais tradicional de todas as provas do Mundial de F1. Presente no calendário da categoria desde seu ano de fundação, 1950, a corrida será disputada pela 62ª vez no próximo fim de semana. Trata-se do evento mais midiático de todo o calendário por colocar diante do seu seleto público alguns dos mais velozes carros do mundo passando em frente a restaurantes, hotéis, cassinos e ao deslumbrante Mar Mediterrâneo

BARBARIZOU

Scott Dixon é o pole-position das 500 Milhas de Indianápolis deste ano. O neozelandês não deu chance alguma a qualquer um de seus 33 concorrentes neste domingo (17). Quando deu sua primeira volta rápida, a única do treino classificatório na casa de 227 mph, definiu a posição de honra. Um dos domínios mais impressionantes que o Speedway viu numa disputa pela posição de honra. É a segunda vez que Dixon sai na frente em Indy. A outra aconteceu em 2008, quando ganhou. O piloto da Ganassi divide a primeira fila com dois rivais da Penske: Will Power e Simon Pagenaud

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