Diretor confirma que Brasil não está nos planos da F1 TV. E fala em "melhor segurança" para impedir acesso

O Brasil está realmente fora dos planos da F1 TV, o serviço de conteúdo exclusivo que a categoria vai disponibilizar ao público a partir desta temporada. o Frank Arthofer, diretor de negócios e da área digital da categoria, também deixou claro que o Mundial vai investir sem segurança para impedir qualquer violação nos países que não estão dentro do projeto

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A gestão do Liberty Media vai dar um dos passos mais importantes em termos de transmissão da F1 das últimas décadas ao disponibilizar um serviço de conteúdo exclusivo, para proporcionar ao fã da maior das categorias "a melhor experiência" em esporte a motor. A partir do GP da Austrália, que acontece no fim do próximo mês, o Mundial vai conceder ao público transmissões ao vivo com narrações de diferentes línguas, uma enormidade de câmeras e vídeos antigos. E todo esse material no formato 'on demand. Mais de 40 países foram incluídos no ousado projeto da F1, mas o Brasil não. O país vai mesmo ficar de fora. E não há qualquer plano para que venha a integrar o serviço em futuro próximo, de acordo com o Frank Arthofer, diretor de negócios e da área digital do campeonato mais importante de monospostos do mundo.

 
Falando aos jornalistas nesta quarta-feira (28) em Barcelona, onde a F1 está para a semana de testes da pré-temporada, Arthofer esclareceu que a América Latina é um mercado importante, mas, por enquanto, o Brasil está fora, assim como a China e outros países árabes. O motivo esbarra nos direitos comerciais com as TVs que mostraram a F1 nestes locais. A mesma situação acontece com a Inglaterra. Mas por lá talvez haja um acordo diferente.
A F1 TV (Foto: F1)

E ao ser questionado pelo GRANDE PRÊMIO sobre a disponibilidade no Brasil, Arthofer respondeu: "Não, não temos planos agora". 

 

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O dirigente, então, deixou claro que a F1 também vai trabalhar para proteger os parceiros comerciais e impedir o acesso ao serviço por meio do sistema VPN, que é a sigla para Virtual Private Network, ou Rede Privada Virtual, construída sobre a infra-estrutura de uma rede pública, com pontos localizados em todo o mundo. É como se fosse um firewall que protege os dados enquanto o internauta acessa a internet. Assim, não deixa rastros e, basicamente, dribla eventuais proibições de acessos por geolocalização, como poderia ser o caso para os brasileiros que querem ter a F1 TV ao seu dispor.

 
"Vamos sempre proteger os nossos parceiros, porque são muito importantes para nós. Essa sempre foi uma postura conservadora que tentamos ter com a F1. Nós sempre fomos muito agressivos em proteger os nossos direitos comerciais e vamos continuar a ser. Estamos trabalhando com os nossos parceiros em tecnologia para obter a melhor segurança e impedir o acesso", completou.
 
"O que pretendemos com esse produto é proporcionar ao fã uma experiência maior da F1. Queremos proporcionar isso também ao fã que não tem acesso à TV paga. Mas também vamos proteger os nossos parceiros. Estaremos em uma boa parte dos países da América Latina, mas menos no Brasil", completou o dirigente aos repórteres.
 
Mesmo assim, o diretor deixou claro que as intenções com o serviço de streaming, que vai mostrar não só os bastidores, mas os treinos livres, a classificação e a corrida, além da possibilidade de escolha da equipe ou do piloto para acompanhar por meio das câmeras onboard. "Em primeiro lugar, a intenção é atender aos fãs que não possuem TV cabe, mas estão em um determinado mercado da F1, onde há TV cabe disponível e que queiram usar o nosso produto. Temos em nossas estimativas cerca de 500 milhões de espectadores no mundo, cerca de 5% da população mundial, o que é um número expressivo", completou.
 
Apesar da negativa com relação ao Brasil, Arthofer deixou claro que alguns países devem ter acesso ao serviço em futuro próximo. E citou a Inglaterra como exemplo. "Nos mercados que não há a permissão por conta dos direitos, como a Inglaterra por exemplo, nós estamos muito abertos a trabalhar com os nossos parceiros e considerar um caminho para vender o produto por meio deles", concluiu.
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