Diretor da Racing Point recua e diz que corre risco “muito grande” com carro ‘cópia’
Andy Green, diretor-técnico da Racing Point, explica a mudança drástica de filosofia do RP19 para o RP20, que muito lembra a Mercedes W10, de 2019. O dirigente sente que ‘copiar’ o carro rival é um risco, e não uma garantia de sucesso

“Temos um ano restando com esse regulamento. Acho que é o momento de tentar algo novo, assumir um risco. Acho que corremos um risco muito, muito grande com o que fizemos com o carro. Faz sentido o que fizemos, que é pegar a estrutura que tínhamos na Mercedes. Eles têm uma caixa de câmbio que usamos há tempos e sempre usamos uma do ano passado. Tentamos nos últimos anos uma filosofia Red Bull, de usar mais rake [ângulo do assoalho em relação ao asfalto], que muitas pessoas copiaram, mas isso se tornou cada vez mais difícil com a caixa de câmbio da Mercedes que temos. Eles [Mercedes] tem uma filosofia diferente, de usar menos rake do que qualquer outro no grid. É difícil se adaptar e se desenvolver a partir de uma filosofia diferente da arquitetura que você tem”, seguiu.
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