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Fórmula 1

Diretor de prova admite erro em liberar Q2 com trator na pista, mas destaca aprendizado

Michael Masi admite que não agiu da forma correta ao iniciar o Q2 com o carro de Nicholas Latifi ainda não completamente resgatado. O diretor de provas foi altamente criticado por pilotos

O trator ainda estava na pista no começo do Q2 (Foto: Reprodução/TV)

O trator ainda estava na pista no começo do Q2 (Foto: Reprodução/TV)

 

Michael Masi, diretor de prova da Fórmula 1, ficou no olho de um furacão ao autorizar a retomada do treino classificatório do GP da Turquia com um trator ainda resgatando o carro acidentado de Nicholas Latifi. Masi veio a público e já admitiu: tivesse na ocasião as informações que tem agora, o diretor tomaria decisão diferente.

“O trator estava perto da abertura na barreira e já estava voltando”, explicou Masi. “Eles nos deram garantias de que estaria realmente liberado. Pensando no todo, estava mais do que tranquilo ao receber essas garantias. Olhando para trás, eu teria feito algo diferente. Só que, com as informações que tínhamos naquela hora, essa foi a decisão que tomamos”, disse.

A decisão de liberar o início do Q2 mais cedo do que o recomendado não teve consequências graves, mas foi prontamente criticada. Sebastian Vettel disse ter “tolerância zero” para situações assim. Masi mata no peito e diz estar aprendendo com cada situação.

Michael Masi, diretor de prova da Fórmula 1 (Foto: Reprodução)

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“Da perspectiva da FIA, nós revisamos cada acidente que acontece. Pequeno ou grande, durante ou depois de uma sessão, seguimos aprendendo com tudo que acontece. Com base nisso, vamos seguir aprendendo. Não é diferente de uma equipe aprendendo diferentes aspectos em um fim de semana. Não há diferenças. Da nossa parte, como já disse muitas vezes, a segurança é a prioridade número um. Você aprender com tudo, com cada carro saindo do pit-lane”, encerrou

A presença de veículos de resgate na pista é sempre um motivo para o público prender a respiração. Jules Bianchi acertou um trator que resgatava o carro de Adrian Sutil no GP do Japão de 2014, vindo a morrer meses depois. Desde então, a F1 se tornou muito mais cautelosa: o safety-car virtual passou a ser utilizado em ocasiões que exigem resgate, mesmo que breve, de outro carro.