Diretor da Red Bull defende manutenção de Masi: “Com apoio, é mais do que capaz”
Jonathan Wheatley segue confiante que Michael Masi pode cumprir o trabalho de diretor de provas da Fórmula 1 mesmo após polêmica no encerramento da temporada 2021
Diretor de provas da Fórmula 1, Michael Masi vem recebendo um bombardeio de críticas desde o final do último campeonato, mas ganhou a defesa da Red Bull. Diretor-esportivo da equipe austríaca, Jonathan Wheatley crê que Michael ainda é capacitado para exercer o cargo apesar do polêmico encerramento da temporada 2021 do Mundial.
A F1 vive dias de tensão desde o GP de Abu Dhabi, que coroou Max Verstappen como campeão mundial. Na ocasião, o piloto da Red Bull ultrapassou Lewis Hamilton na última volta, em relargada após a introdução do safety-car, que veio para a pista nas voltas finais depois de acidente de Nicholas Latifi. Michael Masi, diretor de prova, optou por permitir que apenas os retardatários entre Hamilton e Verstappen descontassem as voltas, em vez de todos, como o regulamento sugere.
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Wheatley comentou que é contra a exibição das trocas de mensagens entre Masi e chefes de equipe na transmissão oficial da Fórmula 1. O desespero de Toto Wolff, líder da Mercedes, após a ultrapassagem de Verstappen, foi exibido ao mundo inteiro.
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“Particularmente, acho um grande erro ficar transmitindo conversas entre as equipes e o Masi. Ele é um talento precioso que pode muito bem ocupar o vazio deixado por Charlie Whiting. É difícil suprir essa ausência. Acho que nós, as equipes, apoiamos Michael e ele ajudou a gente. Trabalhamos juntos e tudo tem dado certo. Só que, quando o trabalho em conjunto é transmitido, ela perde o sentido”, disse em entrevista ao podcast The Jack Threlfall Show.
Michael assumiu o posto de diretor de provas em 2019 após a súbita morte de Charlie Whiting. Para Wheatley, a missão de Masi em substituir uma figura como Whiting é complicada, mas segue confiando em sua capacidade.
“Tem situações em que a gente se pega frustrado falando coisas que não deveria ter falado. É que não estamos diante da imprensa, é uma conversa interna, é outro nível de entendimento de regulamento, não vejo como isso vazar pode ser benéfico. É um canal fundamental para que decisões sejam tomadas, é onde o diretor de provas e as equipes decidem tudo. E isso pode ficar estranho se transmitido”, seguiu.
“Não é fácil substituir o Whiting, é uma missão pesada. Acho que o Michael, com o apoio certo, é mais do que capaz de fazer isso. Pessoalmente falando, acho que é um cara muito legal, ouve muito a gente e tenta fazer o melhor que pode. O Charlie é que era um gigante do esporte, mas nós o perdemos. O novo presidente da FIA está levando a sério a decisão que tem de tomar, mas ele precisa de apoio”, completou.
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