Jordan diz que Hamilton e Alonso “não são páreos” para Verstappen: “Idade avançada”

Eddie Jordan reconheceu as habilidades de Lewis Hamilton e Fernando Alonso, mas reforçou que a “idade avançada” pode ser um fator prejudicial na briga pelo título

A Red Bull não teve rivais nas duas últimas temporadas da F1 e, graças a isso, Max Verstappen nadou de braçada e não teve problemas para conquistar seu terceiro título consecutivo. Porém, Fernando Alonso e Lewis Hamilton que travou uma grande batalha com o neerlandês em 2021 — são dois nomes que muitos acreditam que, com o equipamento correto, podem fazer frente ao tricampeão. No entanto, Eddie Jordan, ex-chefe da equipe que levava seu sobrenome, discorda. O motivo é a idade do #14 e do #44, já considerada avançada para a prática do esporte.

Alonso e Hamilton têm, respectivamente, 42 e 39 anos, idade incomum para pilotos de Fórmula 1. Os dois, no entanto, seguem performando em alto nível no esporte. Na última temporada o espanhol somou oito pódios e terminou na quarta colocação. O heptacampeão, por sua vez, teve seis pódios, uma pole-position e terminou a campanha em terceiro, atrás apenas da dupla da Red Bull.

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Contudo, embora pertença ao mesmo grid, Verstappen é de uma geração mais nova e possui apenas 27 anos. Por isso, na visão de Jordan Hamilton e Alonso não são capazes de superar o neerlandês. Porém, não vê o tricampeão como imbatível e acredita que Charles Leclerc pode ser um bom rival

“Por causa da idade avançada, não acredito que Lewis Hamilton e Fernando Alonso, ambos com títulos merecidos, possam ser páreos para Verstappen. Vejo apenas um desafiante [para Verstappen]: Charles Leclerc”, apontou o irlandês.

Max Verstappen, Lewis Hamilton e Fernando Alonso celebram pódio no GP do Canadá (Foto: AFP)

“A Ferrari deve construir um carro do nível da Red Bull. Caso contrário, não espero muita emoção. Se eu tivesse de construir uma equipe de ponta e Max não estivesse disponível, só haveria uma dupla possível, que seria formada por Leclerc e Lando Norris”, finalizou Jordan.

Quando o efeito-solo passou a vigorar na Fórmula 1, a Ferrari apareceu com um carro competitivo, Leclerc desafiou Verstappen e venceu duas das três primeiras corridas de 2022. Em 2023, no entanto, a escuderia de Maranello não correspondeu às expectativas e o monegasco passou o ano em branco.

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