Em busca do penta, Vettel põe meta de vencer seis GPs finais e prega confiança: “Ainda posso ser campeão”

Sebastian Vettel tenta, ao menos no discurso, não mostrar abatimento depois de sofrer mais um duro revés na temporada e ver o rival Lewis Hamilton abrir expressivos 40 pontos de vantagem. O alemão disse que gostaria de se aconselhar com seu ídolo, Michael Schumacher

“Ainda posso ser campeão”. Ao menos no discurso, proferido durante entrevista ao diário alemão ‘Bild’, Sebastian Vettel tenta transparecer que ainda confia no pentacampeonato. O piloto da Ferrari sofreu outro duro revés na temporada depois de ver o rival Lewis Hamilton vencer na esteira de um fim de semana soberbo em Singapura, enquanto a Ferrari, mesmo tendo o melhor carro do grid na atualidade, fracassou na estratégia de Seb, que terminou apenas em terceiro, atrás também de Max Verstappen em Marina Bay no último domingo (16).
 
Mas Vettel, criticado pela imprensa italiana por conta da série negativa de resultados, deixa claro que ainda acredita no penta. E elenca motivos para basear seu otimismo.
 
“Primeiro, porque posso. Mostrei isso quatro vezes. Segundo porque temos um carro que está ao mesmo nível da Mercedes. Singapura não ajudou. É decepcionante quando você pode vencer corridas e não o faz, mas ainda acho que podemos superar a nós mesmos. Ainda posso ser campeão pelos meus próprios meios, de modo que vou seguir lutando”, assegurou.
Sebastian Vettel tenta não transparecer abatimento e prega discurso otimista pelo título (Foto: Ferrari)

O alemão avisa que, mesmo estando 40 pontos atrás do rival na luta pelo título, não pensa em ser mais conservador. Ao contrário, Vettel citou Ayrton Senna para avisar que não vai deixar de arriscar e brigar até o fim pelo pentacampeonato.

 
“Meu estilo de pilotagem me deu quatro títulos e 52 vitórias. Todo mundo tem medo de errar e sou tão consciente como todo mundo de que às vezes, quando você arrisca, as coisas podem dar errado, mas você não pode deixar que isso te paralise”, filosofou o tetracampeão.
 
“Ayrton Senna dizia que, se você não se arriscar, então você não é um piloto, e concordo com isso. Acontece o mesmo com as estratégias arriscadas, como o que vimos em Singapura. Sempre vou defender minha equipe. Se não tivesse arriscado a ultrapassar Jenson Button no GP de Abu Dhabi de 2012, não teria sido campeão”, recordou.
 
Restando os GPs da Rússia, Japão, Estados Unidos, México, Brasil e Abu Dhabi, Vettel definiu a meta rumo a um título que parece cada vez mais distante. “Se vencermos todas as corridas a partir de agora, vamos estar a salvo. Este deve ser o objetivo”.
 
Por fim, Vettel revelou sentir saudade de Michael Schumacher, seu grande ídolo e inspirador, e lembrou que, caso o heptacampeão estivesse em boas condições de saúde, iria ao seu encontro para pedir conselhos.
 
“Se Michael estivesse bem, eu perguntaria muitas coisas a ele. Não necessariamente sobre como pilotar, mas sobre as coisas que acontecem nos bastidores, sobre o trabalho em equipe, sobre a política na F1, já que ele tem muita experiência com isso por conta do seu tempo na Ferrari”, concluiu.
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